Com Piquerez, Palmeiras evidencia eficiência em ida ao mercado de transferências

Dar boas notas antes do jogo acabar é um risco, mas eu assumo o dito cujo pra elogiar a boa condução que o clube tem feito nesta janela de inverno

Não tenho receio de usar o termo ‘eficiente’ para o movimento de mercado feito pelo Palmeiras ao longo do mês que se encerra neste sábado. Tinha (e ainda tem) tudo para ser mais danoso do que proveitoso esse momento no qual jogadores podem ir e podem vir. Até aqui, até agora, é muito exitosa a passagem do Verdão pela época de transferências.

O clube trouxe de volta, sem custos, após faturar R$ 40 mi em um ano de empréstimo, seu ídolo incontestável, o atacante Dudu, e já o colocou em condições de jogo, física e legalmente. Trouxe o bom Matheus Fernandes, sem custos de transferência, após tê-lo vendido por cifras altas. Retornou com Deyverson, e o colocou como titular de Abel, sendo eficiente em campo e teve a baixa de Matías Viña reposta com Jorge, nome exaltado no país e ainda buscou uma promessa uruguaia.

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E Piquerez representa a capacidade de garimpo e o espaço financeiro para fazer um investimento cuja margem de crescimento é enorme e quase óbvia de resultados bons. Ainda muito jovem, o lateral é figura frequente da Celeste e um nome extremamente querido em um dos maiores clube do continente, o Peñarol. Saber achar uma figura assim, que reúne valências importantes e ser capaz de concretizar o negócio é uma tarefa que merece aplausos.

Ainda há problemas que vão se notabilizar e causar barulho. Borja é uma questão dura a se resolver. Testar, vender, emprestar. São muitas opções e nenhuma será unânime. Vai haver burburinho seja lá qual for a medida tomada pela direção do Verdão, que vem acertando. Acertou, inclusive, em recusar oferta por Wesley e em colocar um escudo em seus jovens valores que, hora mais ou menos, vão receber a oferta da vida, mas, até lá, precisam ser protegidos pelo bem do Palmeiras.

Dar boas notas antes do jogo acabar é um risco, mas eu assumo o dito cujo pra elogiar a boa condução que o clube tem feito nesta janela de inverno. Se mantiver o caminho e, de quebra, achar uma nova opção pra lateral direita, Anderson Barros começa a cavar um espacinho respeitoso no ranzinza e exigente comentário – ou corneta – do torcedor do Palmeiras.

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