Hoje é dia de Libertadores, hoje é dia de Palmeiras

Bola na marca. Jogo vai começar. Estádios vazios, mas, em compensação, casas cheias – de sentimento, não pessoas. O árbitro vai apitar. Nada se escuta em campo, nas ruas, nos apartamentos ou nos corpos dos torcedores. Respiração estagnada, coração não bate mais. O nervosismo está à flor da pele, e a ansiedade é sem precedentes. Todo embate eliminatório é assim, mas semifinal de Libertadores é ainda pior. 

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A emoção não surge ao início da partida. Começa dias antes, e vai aumentando a cada segundo. Respiração ofegante, coração a mil. Tudo acontece numa velocidade nunca antes vista e, mesmo assim, o jogo não chega. Vontade de ganhar, receio de perder. Tudo se passa na cabeça do torcedor que, durante o mais longo dos dias, tenta viver a vida normalmente. 

O confronto está se aproximando e a agonia só aumenta. Não dá pra esperar nem mais um minuto – e ainda faltam horas. Pra quem viu Marcos fazer milagres em Buenos Aires, o sonho de, mais uma vez, ver o time com o troféu em mãos é real. Pra quem viu o árbitro anular o gol do Bruno Henrique em São Paulo, o medo do sonho se tornar pesadelo cresce. 

Isso, contudo, não o intimida. Superstições realizadas, camisa da sorte no corpo. Tá quase na hora. A hora da verdade. A hora de vencer. O medo existe, o nervosismo cresce a cada instante, mas nada no mundo é superior à esperança contida no corpo de milhões.

Hoje é dia de sofrer e, acima de tudo, acreditar. Já chegamos em duas finais na temporada, podemos mais uma. Queremos mais uma. As dificuldades são grandes, mas o Palmeiras é maior. Hoje é dia de relembrar aquela noite lá em 99, mesmo nem estando vivo na época, e torcer por uma continuação daquela maravilhosa história. 

Hoje é dia de Libertadores. 

Hoje é dia de Palmeiras. 

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