João Sundfeld: ‘Jogue como uma mulher! É dia de final’
O sonho de qualquer um é ter a oportunidade de ser lembrado para a eternidade. Vestir uma camisa pesada, histórica, e dela nunca mais sair. Fazer parte de um grupo que não sabe o que é perder, que busca o resultado apesar das adversidades. Que acredita até o último apito, suspiro e lágrima.
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São 28 que têm essa oportunidade. Agarraram, honraram e competiram. Palmeiras de corpo, alma e coração. Camisa no corpo, troféu no pensamento – para logo estar em mãos.
São as meninas Awanny, Carolzinha, Evelin, Julinha, Manuela, Ana Clara, Dóroty, Thayná e Giovana que, com a mais tenra idade, vibram e crescem. Ajudam e se desenvolvem. Brilham e brilharão no reflexo das lágrimas emocionadas no troféu inédito.
São as goleiras Jully e Taty que seguram a barra, passam confiança e tranquilidade. Mantendo a tradição da Academia, parando o imparável. Pilares defensivos, alicerces da equipe que, não à toa, conta com a melhor defesa do campeonato.
É a defesa que ninguém passa de Karol, Tainara, Bruna e da capitã Agus. Brasileiras e argentina, unidas pela Itália. Por Palestra. Defendendo 12 milhões de gols, de corações aflitos e aliviados. De palmeirenses que viram e que virão o melhor que há de vir.
São as brasileiríssimas Ary, Thaís e Katrine. Representando o Verde que fica tão bem de amarelo. O amarelo que vive combinado com o Verde. No gramado, foram 200 milhões, são 12 e serão eternas.
É a orquestra orquestrada por Júlia. Composta por Rafa, Camilinha, Duda e Juliana. Joga por música e pela música. Pelo grito engasgado de campeão e pelas palavras que não saem na euforia. Ditam o ritmo, brincam com o tempo. Não têm dó, buscam até o fim. Desistir? Jamais!
É a raça atacante de Chú, Carol, Dandara, Maria e Ottília. O palmeirismo puro, de velocidade, habilidade, gols e tudo mais. De torcida dentro e fora de campo. De abraços em Dudu e foco no troféu já levantado por ele.
É a presença das que não estão mais. Rafaelle e Bia, fundamentais e necessárias. Tão próximas e tão distantes. Fora de campo, mas com a mesma comemoração.
É a imaginação de Ricardo. Arquiteto de tudo. Com plano traçado, objetivo em mente. Já foi contra o Grêmio, será contra eles.
É a hora de brilhar. Com a leveza já demonstrada, qualidade inigualável, ambição de quem não tem limite.
Hora de sair da história, entrar para a eternidade.
Pintar os rostos nas paredes, os números nos livros e os nomes nos corações apaixonados.
É hora!
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