Mudanças no time titular e escolha por períodos de folga fortalecem discurso de Abel no Palmeiras

Clima de união e apoio da direção são pilares do Verdão na busca pelo tricampeonato

Abel Ferreira teve um breve, mas importante período de dúvidas a respeito de algumas soluções que trouxe ao dia a dia do Palmeiras, e isso aconteceu em meio às eliminações nas Copas, quando não mexeu em seus titulares e viu ruir a inconfundível intensidade de seus times, bem como o rendimento e o consequente apoio irrestrito da torcida.

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Internamente, o Verdão nunca deixou de afirmar que se tratava apenas de um mau momento, e não de um problema definitivo, e esse discurso se fortaleceu quando o treinador português aproveitou os períodos sem jogos para trocar os pneus do carro, mudando seu onze inicial e optando por diminuir o ritmo de treinos, dando a todos os jogadores “tempo para viverem”, como sempre diz em coletivas.

Com o excelente desempenho dos últimos jogos, com série sem derrota, sem sofrer gols e com goleadas, colando no líder Botafogo, o grupo reagiu muito positivamente às medidas de um Abel considerado por fontes ouvidas pela reportagem como “mais leve e feliz”. Essas mesmas pessoas relatam que há no clube um entendimento que a cultura do mérito esportivo é quem decide escalação e preferências.

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Ao NOSSO PALESTRA, interlocutores próximos ao treinador também reforçam que ele e sua comissão estão empolgados com a reformulação do grupo e com a reação de lideranças importantes, como Raphael Veiga, que foi para o banco e aproveitou as chances de jogar que teve, sem reagir negativamente à troca. Essa soma de fatores trouxe esperança pelo tricampeonato, cada vez mais vivo.

Fato é que o Palmeiras passou por uma instabilidade considerável, mas houve uma mudança de cenário rápida e que mudou os rumos do ano – podendo mudar também a vontade de Abel em estender seu vínculo. Se depender de Leila Pereira e do time que trabalha com o treinador, a passagem dele pelo Brasil não vai acabar antes de 2027.