Exército Rodrigues tem 88 anos. Quatro filhos e sete netos. Todos palmeirenses por causa do que ele arregimentou.
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Uma missão familiar. Não militar.
Exército há 15 anos teve um AVC. Bravamente honrou o nome. Há alguns anos só se alimenta por sonda. Teve AVCs menores que o debilitaram. Teve Covid. Superou. Há 10 dias voltou para casa.
Mal fala há alguns anos. Mas sempre se emociona com o Palmeiras da cor do Exército.
Viu a final da Copa do Brasil com a filha que gravou um vídeo com ele falando. Na esperança da cor do Palmeiras dele abrir um sorriso. No máximo. Ou chorar como fez pela conquista da segunda Libertadores.
A filha falou ao Exército que o Palmeiras era tetra da Copa do Brasil. Ele então falou a primeira palavra inteligível em anos.
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Um dos netos, irmão da Vanessa Xavier, disse que isso é “normal” por ele ter se acostumado nos últimos dias a ver o Palmeiras como Palmeiras nas decisões.
Os médicos sabem, e eu já contei outras histórias assim em O NOSSO PALESTRA, que o nosso clube consegue fazer com que a gente supere privações. O amor incondicional consegue coisas que, para quem sabe é senta, fica desnecessário explicar. Para quem não é doente, ou muito melhor, saudável como esse amor, é impossível explicar.
Parece milagre. Mas não é. É apenas Palmeiras. Basta.
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