O Palmeiras enfrenta o Santos neste domingo (8), na Arena Barueri, com remotas chances de título do Brasileirão. Desde a chegada de Abel Ferreira, jamais o clube jogou tão cedo para “cumprir tabela” na temporada.
A falta de perspectiva por uma conquista grande é reflexo da acomodação e incompetência da direção, além da teimosia do treinador. A vaga na Libertadores do ano que vem é o mínimo que se espera pelo tamanho do investimento.
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Leila Pereira pede um título por temporada para Abel Ferreira. Em abril, o técnico já havia conquistado dois. O mandato de Leila está no segundo ano e não interessa montar um time competitivo para as principais competições se o objetivo é a reeleição em 2024.
Apesar do pedido de Abel por reforços cascudos, a prática foi a de que era necessário usar a base. O Palmeiras ficou sem reforços e sem a base. Você não me entregou o que eu pedi, então também não vou fazer o que você quer. A teimosia em não escalar a garotada custou a eliminação na Libertadores e a falta de reforços foi primordial para a queda na Copa do Brasil. Resultado: eliminações em casa.
Abel Ferreira morreu com as suas convicções no torneio continental mesmo tendo testado uma formação em que em nenhum momento trouxe esperança de que poderia dar certo, especialmente em jogos importantes.
A incompetência por não conseguir uma contração razoável para a temporada só escancara a dificuldade de uma gestão que se aperfeiçoou em negociações frustradas. Sem chegadas, não existem saídas. Assim, ciclos já terminados precisam ser estendidos. Foi assim com Luan no meio do ano e caminha para se repetir com Marcos Rocha.
O Palmeiras conquistou duas Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro com Abel, mas a atual gestão se deu por satisfeita com a Supercopa e Paulistão neste ano.
A frustração do torcedor por não alcançar títulos maiores em 2023 esbarrou na teimosia de Abel e na acomodação e incompetência de Leila Pereira e Anderson Barros.
Quem perde é o Palmeiras.