Opinião: ‘Reajuste na camisa do Palmeiras só para torcedor. Para pagador, são outros quinhentos’
Alviverde estreia uniforme neste domingo (28), contra Santos, no Allianz Parque. Palmeirense pagará mais caro pelo uniforme, enquanto valor recebido com patrocínio segue o mesmo pelo sexto ano consecutivo
Você, palmeirense, já imaginou pagar o mesmo valor de 2019 para ter a nova camisa do Palmeiras, lançada na última sexta-feira (26)? Quem já comprou ou pretende adquirir o modelo que homenageia os 110 anos do clube pagará, na versão torcedor, R$ 369,90. A primeira peça produzida pela Puma, há cinco anos, chegou ao mercado por R$ 249,90.
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Quem adquiriu a camisa lançada nas primeiras horas de 2019 e comprou o modelo atual precisou desembolsar 48% a mais. Considerando-se a camisa versão de jogador, colocada à disposição para o torcedor pela primeira vez em agosto de 2022, o reajuste é ainda maior: 50%. A camisa mais cara do Palmeiras custa R$ 500.
O modelo que fica mais caro para o palmeirense a cada ano se mantém no preço para quem paga. Desde 2019, passando pela renovação em 2021, o valor de todas as propriedades está estagnado em R$ 81 milhões. Voltando ao campo da imaginação, levando em conta o mesmo reajuste da camisa versão de torcedor, o patrocínio a ser recebido estaria em aproximadamente R$ 120 milhões.
Vale lembrar que as marcas do masculino estão presentes também no feminino, sem nenhum valor adicionado. É um “presente” para quem paga abaixo do que vale e que recentemente publicou um vídeo nas redes sociais dos nove anos de “parceria”, mas, claro, com restrição dos comentários.
O máster das Palestrinas renderá R$ 22 milhões em 2024 e, caso não tenha mais nenhum acordo, a camisa será preenchida com as empresas da atual presidente sem nada a mais. O reajuste vale para o torcedor, mas para quem paga são outros quinhentos.