Um jogo do Palmeiras na Libertadores deixou de ser só mais um. É o maior dentre todos. É um sentimento inesgotável, uma ansiedade incurável, uma ligação interminável entre clube, torcida e coração. Um jogo do Palmeiras na Libertadores contra o Boca Juniors deixou de ser “só” para se tornar “tudo” – e deve ser levado a sério.
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Se o mosaico for proibido, que a união de mãos seja notável. Se o uso de fogos de artifício for barrado, que os cantos explodam em cada canto da cidade. Se houver alguma tentativa de silenciamento, que as vozes das arquibancadas fiquem cada vez mais altas a ponto de ensurdecer.
Aprende-se ainda na infância que a mistura do azul com amarelo forma o verde, então não é impossível que essa cor se sobressaia diante das demais. Aprende-se também que, em território palestrino, tudo sempre foi possível, ainda que muitas vezes façam de tudo para que a casa caia.
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O amor do palmeirense sempre foi maior que qualquer dinheiro, por isso o troco deve ser dado aos argentinos e a todos aqueles que, de alguma maneira, tentaram colocar o cifrão à frente da paixão. Que paguem para ver, e que recebam as devidas quantias de direito. Dê ao Boca o que é do Boca, dê aos que desacreditam uma boa resposta e dê ao Palmeiras a caneta da história.
O último fantasma precisa ser exorcizado. Acreditar é missão, vencer é destino. Em casa, a história precisa ser outra. Em terra de Palmeiras, peixe precisa morrer pela Boca.