Paixão Alviverde, em 5 minutos

Dá pra dizer, sem medo de errar, que ele disse essa frase incontáveis vezes ao longo de seus 19 anos sendo o nome da informação que torcia, e jamais distorceu. Em 1995, eu acabava de vir ao mundo, mas Sêo José já ancorava, na Rádio Imprensa, seu programa que vestia o verde e o branco como bandeiras pra existir. E que bonito. E que ousado.

Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!

Quem faria algo de tão inédito em tempos nos quais não se tinha a internet como aliada? Ele. Quem poderia contestar a imprensa estabelecida e incólume daqueles dias para fazer horas de puro Palmeiras para milhares de pessoas que buscavam carinho nas ondas do de pilhas? Sempre foi pela e pelo Paixão. Sempre pelo Alviverde.

Dangelo ou Zé Paulo, como contam aqueles que tiveram a honra de sua convivência, era a honestidade, o afeto e o respeito em forma de análise. Como também era corneta, mas cheia de amor. Nada tão nosso, tão suave e frenético. A missão de ser o Palmeiras pro palmeirense quando ninguém havia sido capaz é a marca de alguém que agora fala do céu.

Imagine só esse lugar. Joelmir e Zé Paulo, lado a lado, numa boa bancada com vinho e torradinha, com as bandeiras espalhadas, os quadros expostos, os microfones verdes e uma palestrinidade divina. Que sorte a nossa, que hoje temos voz daqui, por termos tido alguém pra inaugurar esse chão. Se podemos te homenagear, é porque sua vida foi uma lição e uma ousadia sem precedente.

Ao seu filho, que lê aquilo que escrevo, Zé Paulo, eu, que não tive a honra de aprender com o senhor, deixo minha homenagem e meu agradecimento. Prometo, de todo meu coração, honrar o verde e o branco no jornalismo de todos os dias.

Bom programa aí no céu!
Palmeiras, minha paixão, minha Paixão Alviverde!

LEIA MAIS
Weverton e Willian jogaram mais do que 14 clubes da Série A
Palmeiras pede adiamento do Dérbi
CBF altera horário da final da Copa do BR no Allianz Parque