Mauro Beting: Quando o grupo está unido, ninguém sai
Durante a pandemia, não é direito adquirido de fazer o que bem entende. Ainda mais quando não entende o mal que faz
Curto e grosso como estes dias deploráveis exigem:
Deploro o “jornalismo” que Leo Dias executa (termo cabível). É o que justifica a análise de “jornalistas” radicais radicados nos EUA e que precisariam ser erradicados da mídia. Até quando acertam dizendo que o Jornalismo agoniza – como as sinapses deles.
Deploro torquemadas em qualquer campo, não só o do futebol. Perseguições, campanhas , patrulhas, cancelamentos são cruéis e sórdidos. Perdem a razão até quando tem.
Desde que a bola é redonda os atletas aproveitam as folgas com mais folgas. Os melhores times que eu vi em 30 anos de ofício
foram insaciáveis em todos os campos e áreas. E se garantiam lá dentro. Não justifica. Mas não põe limite.
O que o atleta, jornalista, religioso e político faz na folga é dele. Da responsa dele.
MAS, DURANTE A PANDEMIA, NÃO É DIREITO ADQUIRIDO DE FAZER O QUE BEM ENTENDE. AINDA MAIS QUANDO NÃO ENTENDE O MAL QUE FAZ.
Vale para todos os boleiros, baladeiros ou não: não pode. Não dá.
Porque pode infectar quem não tem nada com isso. Dos companheiros aos familiares.
Use máscara. Sem ser mascarado. Até para evitar ser massacrado.
Use o bom senso: não saia. E, se sair, esteja preparado para sair do time pelo tempo necessário.