Rafael Bullara: ‘Maratona do Palmeiras terá viagens chatas e decisão. Agora é orar’

Equipe de Abel Ferreira enfrentará grandes distâncias até Equador e altitude na Bolívia, entre as finais do Paulistão. Serão quatro competições e dez jogos em curto espaço de tempo

O Palmeiras vai reencontrar velhos conhecidos na fase de grupos da Copa Libertadores. O caminho para a conquista do tetra passará por Bolívia, Equador e Paraguai.

Mais do que os adversários: Bolívar, Barcelona e Cerro Porteño, as viagens serão obstáculos. Principalmente as duas primeiras da chave para Bolívia e Equador, respectivamente.

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Na próxima semana o deslocamento até Lá Paz será entre as duas finais do Paulistão. Abril será um dos piores meses da temporada, com quatro competições.

Serão dez jogos em um intervalo de um mês, nove deles em abril. A maratona começa na Arena Barueri e termina em Guayaquil, na primeira semana de maio.

Na quarta-feira (29), tem sorteio da Copa do Brasil e, dependendo do adversário, Abel Ferreira e seus comandados terão mais alguns bons quilômetros pela frente.

O cenário conta com duas finais do estadual, duas partidas da Copa do Brasil e outras três por Brasileirão e Libertadores.

O elenco curto e sem reforços será colocado à prova, mais uma vez. No ano passado, Abel consegui administrar a fase de grupos da competição continental com uma equipe alternativa e teve 100% de aproveitamento.

Além da primeira viagem ser a mais cansativa, acontecerá em um momento inoportuno. A segunda, para o Equador, está marcada para dias depois do Dérbi, no Allianz Parque.

O Allianz, inclusive, não está garantido para receber a estreia do Palmeiras em casa na Libertadores. O compromisso contra o Cerro será dias antes de um festival de rock no local.

Os obstáculos são grandes e o avião comprado por Leila Pereira é um aliado importante, caso chegue a tempo.

Sem reforços, com maratona, viagens, decisão e partidas eliminatórias, resta orar por Abel e o restante do elenco.

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