Opinião: Diego Costa seria uma boa para o Palmeiras?

Recentemente, o nome do atacante Diego Costa, que rescindiu, em dezembro, o contrato com o Atlético de Madrid, está sendo especulado em grandes times do futebol Brasileiro, sendo o Palmeiras um destes, mas será que a contratação do jogador seria uma boa para estas equipes? 

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Segundo a Sky Sports, o atleta estaria em negociação com o Alviverde – que, segundo apurou o NOSSO PALESTRA, entende que, no momento, a chegada do atleta é inviável – e, segundo o jornalista Bruno Andrade, o São Paulo estaria, também, interessado em garantir a presença do atleta em seu elenco. 

A chegada do atacante, no entanto, não seria uma boa opção para estas equipes por diversos fatores. O primeiro, e talvez principal, é a questão financeira. Diego, como todos os jogadores que voltam da Europa, pede um salário alto, que não condiz com a estratégia adotada recentemente pelo Verdão – que busca reduzir os gastos em transferências – e não está de acordo com a realidade financeira do Tricolor, que já possui jogadores de alto custo no elenco. 

Além disso, a possível contratação, que envolveria grandes quantias, seria uma aposta, dado que o atacante sofre, constantemente, com lesões e, no calendário do futebol brasileiro, isto pode ser um problema ainda maior. Na última temporada, 2019/2020, ele perdeu 20 confrontos por estar machucado e entrou em campo 30 vezes. No Brasil, estes números podem ser piores, pois a quantidade de partidas de uma equipe no país é muito elevada (o Palmeiras, por  exemplo, na atual temporada, fará um total de 81 jogos). 

Por fim, os números recentes do jogador também não justificam o alto investimento. Nas últimas três temporadas, considerando apenas partidas por clubes, o atacante atuou, segundo o zerozero.pt, em 58 confrontos, mas anotou apenas 12 gols, sendo que a última vez em que marcou mais de 20 tentos, algo raro em sua carreira, foi em 2016/17, quando ainda vestia as cores do Chelsea. 

Sendo assim, Diego Costa seria uma aposta de altíssimo risco, podendo comprometer o futuro financeiro do clube envolvido e não corresponder dentro de campo, dado que sofre com lesões e, quando está apto, não tem boas atuações e soma números ruins para um atacante que atuou em duas Copas do Mundo. 

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