Weverton. Weverton. Weverton.

O homem que parou a melhor versão do melhor time do continente.

Maior do que os dois gols deles. O quase pênalti para eles. O susto. Os sustos. Maior do que o apagão, o nó no estômago, os acréscimos sem fim.

Maior do que tudo isso.

Maior do que a imaturidade diante de um time experiente. Maior do que a surpresa desagradável do melhor conjunto da América. Maior do que a capacidade de Marcelo Gallardo.

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É Weverton.

Que apareceu quando parecia que já não tinha jeito. Que pulou como se jogaria todo palmeirense. Que deu o corpo com alma e coração na Argentina e no Brasil.

A Argentina parecia o Brasil; o Brasil parecia a Argentina.

Weverton. Sempre o mesmo Weverton.

O homem que parou a melhor versão do melhor time do continente. O River merece respeito. Que eu, confesso, não dei depois do primeiro jogo.

Mas se há alguém que merece ser reconhecido, esse alguém é Weverton.

Weverton preencheu a ausência de Gustavo Gomez. Cobriu um meio de campo cheio de buracos. Substituiu a liderança grande e barulhenta de Felipe Melo. O calado Weverton fez a torcida berrar em suas casas. Gritar com orgulho: aqui é o Palmeiras.

O Palmeiras que cansou de ser desrespeitado.

Cansou de ser menosprezado. Diminuído. Pisoteado injustamente.

O gigante Weverton mostrou o tamanho da camisa do nosso time. Freou o River Plate. Silenciou os críticos vorazes. Incomodou com talento.

Weverton. Weverton. Weverton.

Maior do que tudo e quase todos nessa terça-feira angustiante, mas feliz.

O maior do Brasil.

Um dos maiores da história alviverde.

Só não maior do que São Marcos.

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