Abel Ferreira saiu contente com o resultado, mas não com a atuação do Palmeiras no empate com o Fluminense neste sábado (27) no Maracanã. Para o treinador, um fator psicológico foi decisivo para o desempenho do time: a coragem para agredir o adversário.
– Bom resultado na minha opinião. Primeiro tempo mais equilibrado, com as melhores oportunidades em transições que tivemos. Tivemos uma situação com o Dudu, outra com o Zé Rafael, que podíamos ter definido melhor. Na segunda etapa, nosso adversário foi melhor. Teve um fator psicológico que afetou nossa equipe. Tivemos mais medo do que coragem – destacou.
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Questionado sobre a performance mais defensiva na segunda etapa, Abel explicou que o Palmeiras tem de se adaptar às fases da partida. Ainda assim, ele reiterou a superioridade do adversário.
– Nossa equipe tem várias formas de jogar, uma equipe que faz muitos gols. Quem é a equipe com mais gols? Quem é a equipe que sofre menos? Por isso, temos que atacar quando temos que atacar e defender quando temos que defender. Como disse, hoje o adversário foi melhor na segunda parte. Portanto, foi um bom resultado.
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A respeito do Fluminense, de Fernando Diniz, o comandante alviverde teceu elogios e reconheceu a dificuldade imposta pelo time, fato que prejudicou a atuação do Verdão.
– Jogamos com uma boa equipe. Na sua opinião, ela é inferior. Na minha, não. É uma equipe que em casa é muito forte, que joga muito bem com a bola, mas sofre muitos gols. Criou-nos dificuldade na segunda parte. Não tivemos qualidade técnica nas transições. Não vamos jogar sempre bem – concluiu.
Com o resultado contra os cariocas, o Maior Campeão Nacional se mantém invicto há oito jogos isolado na ponta do Brasileirão. Agora o time vai a campo pela Libertadores, na próxima terça-feira (30). O Verdão viaja a Curitiba para enfrentar o Athletico-PR pela ida da semifinal.
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