Abel Ferreira voltou a ser perguntado a respeito da fase vivida por Endrick, que ainda não marcou em 2023 com a camisa do Palmeiras. Nesta quarta-feira, após ser substituído no duelo contra o Red Bull Bragantino, o atacante de 16 anos cobriu o rosto com colete e chorou no banco de reservas.
O treinador afirmou ter visto a cena somente depois e disse que, neste momento, a única coisa que o jovem precisa é um abraço de consolo.
– Sou um crítico a mim, porque não lhe dei um abraço, porque ele precisa. Precisa só que dê um abraço e que ele continue a sorrir. Foi o moleque que, em momentos certos, fez gols decisivos. No ano passado, quando entrou contra o Athletico-PR nos ajudou a ganhar o jogo – relembrou.
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Em seguida, ele reiterou o apoio de todos do clube e normalizou a fase difícil neste início de carreira.
– O que eu peço a ele é que não perca sorriso na cara, só lhe peço isso. Vai falhar, vai acertar… Ele tem 16 anos, se jogar como jogam aqui, vai jogar até 40 anos. Só tem a continuar a sorrir e entender que treinador, elenco e clube estão aqui para o ajudar.
Por fim, Abel garantiu que é questão de tempo para Endrick encerrar a seca de gols. De acordo com o treinador, o fator psicológico tem sido preponderante para o desempenho do atacante neste momento.
– Por mesmo que seja muito forte mentalmente, ninguém gosta de ler críticas. É claro que tem uma pressão tremenda que ele tem que fazer cinco ou seis gols. Vai acontecer na hora certa, como fez no ano passado. Preciso só que ele tem a calma. Não sou pai dele, mas sou treinador e se pudesse, dava-lhe um abraço.
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