Abel Ferreira é suspenso pelo STJD por expulsão na partida entre Palmeiras e Flamengo; veja pena
Na súmula da partida, o árbitro Anderson Daronco afirmou que comandante palmeirense praticou "gesto obsceno contra as decisões da arbitragem"
O treinador Abel Ferreira foi julgado pelo STJD por conta da expulsão na partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil entre Palmeiras e Flamengo, realizada no dia 7 de agosto, no Allianz Parque.
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Abel Ferreira concede entrevista coletiva após partida do Palmeiras
O comandante palmeirense foi punido com duas partidas de suspensão e terá que cumprir a pena nos próximos jogos do Verdão no Campeonato Brasileiro, contra o Atlético-MG e Red Bull Bragantino.
Abel Ferreira havia sido denunciado nos seguintes artigos do CBJD:
– 258, § 2º, II: desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões – Suspensão de uma a seis partidas;
– 171, § 1º: Quando a suspensão não puder ser cumprida na mesma competição, campeonato ou torneio em que se verificou a infração, deverá ser cumprida na partida, prova ou equivalente subsequente de competição, campeonato ou torneio realizado pela mesma entidade de administração ou, desde que requerido pelo punido e a critério do Presidente do órgão judicante, na forma de medida de interesse social.
Na oportunidade, o árbitro da partida, Anderson Daronco, justificou a expulsão de Abel Ferreira como “gesto obsceno contra as decisões da arbitragem”.
– Expulsei aos 38 minutos do 2º tempo, após revisão na ARA, o técnico da equipe do Palmeiras, Sr. Abel Fernando Moreira Ferreira, por praticar gesto obsceno contra as decisões da arbitragem, de maneira ofensiva, tocando suas partes íntimas – afirmou
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Após a partida, em entrevista ao Canal do André Hernan, o comandante palmeirense explicou a situação e deu sua versão sobre o acontecido.
– Já tive a oportunidade de mostrar as nossas imagens, que o Palmeiras tem vista de cima. Há uma falta do meu lado direito, e as imagens são claras, que não concordo. E como foi uma arbitragem sobretudo na segunda parte em que parou muito. E é preciso coragem para arbitrar um jogo deste nível. E quando acontece a falta, viro na direção da minha comissão técnica e faço o gesto, de que o árbitro não teve coragem. Não teve coragem – disse
– Estou falando com a minha comissão técnica, através da minha voz e gesto corporal. O árbitro não tem coragem, aqui vocês dizem outra coisa, mas eu disse que não tem coragem. Não vou negar o gesto, fiz o gesto, mas em momento algum a intenção de ofender alguém. Era preciso coragem para apitar. Já pedi desculpa aos jogadores e vou fazer à minha mãe, às minhas filhas e minha esposa. Não ofendi ninguém, em momento nenhum – completou