O Palmeiras, de Abel Ferreira, chegou à sexta vitória seguida na temporada e lidera a classificação geral do Paulistão de forma invicta. Após o triunfo contra o Água Santa na manhã deste domingo (12), o treinador foi questionado se o Verdão vive seu auge desde sua chegada.
Além de responder à pergunta, ele ainda revelou uma condição da presidente Leila Pereira para sua permanência no clube a cada temporada.
– Quando assinei com a presidente e perguntei quais eram as exigências, ela disse “Pelo menos, um título por ano”. É isto que o Palmeiras tem de exigir a mim. E nós temos conseguido mais de um por ano e vamos continuar a fazer nosso trabalho. Não sei dizer se esse é o nosso auge, o futebol é muito volátil – ponderou.
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Em bom momento coletivo, Alviverde também tem destaques individuais. O desempenho positivo dos jogadores do ataque palmeirense tem dificultado para o técnico na escolha pelos titulares.
– Os treinadores dizem que são “boas dores de cabeça”. É melhor ter soluções do que não ter. Os espaços tem que estar ocupados, se é pelo zagueiro, lateral ou meia, dá-me igual. Há uma responsabilidade coletiva. Percebo que essa equipe pensa o mesmo ao mesmo tempo – afirmou o português.
Ainda em relação ao tema, Abel explicou como a características de atletas como Giovani podem transformar a forma da equipe atacar. Apesar disso, ele enfatizou que os padrões táticos são bem definidos e são mantidos mesmo com as alterações de peças.
– Determinados jogadores mudam as características do jogo. Se eu colocar Giovani ou Tabata à esquerda, o Giovani é mais agudo e o Tabata é um armador mais por fora. O Rony também é mais agudo, dá mais profundidade. São jogadores que dão coisas diferentes à equipe. A nossa estrutura não varia muito, mas somos criativos o suficientes para fazer coisas diferentes a depender do adversário.
O próximo desafio do treinador será montar o ataque para enfrentar o Corinthians. O clássico acontece na quinta-feira (16) às 21h30 (de Brasília) na Neo Química Arena.
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