Ainda assim, são 3 pontos

Não será um grande texto. Não foi um grande jogo. Não teremos muito pra dizer, afinal, eles não fizeram muita coisa em campo. Com Deyverson e Zé Rafael, além de Thiago Santos, o time de Mano Menezes, em nomes, lembrou muito o time de Luís Felipe Scolari.

Não à toa, o que se viu em campo, foi um deserto. Com futebol pobre e de de muito esforço, o esquete tocava, tocava, tocava. E tocava. Até que Thiago, em um rompante de imprevisibilidade, buscou uma infiltração ao tabelar com Gustavo Scarpa e, com muita classe, abriu o placar.

Desde então, o paupérrimo Botafogo nada fez e viu o Palmeiras empilhar oportunidade que não bisnagavam. Um passe equivocado, uma decisão ruim, uma ausência sumária de confiança. Vários fatores que impediam que a vitória magra se tornasse uma noite tranquila. No solo de Dudu, que tudo fazia, a equipe tentou, mas ficou no quase.

Notícia da noite, Henrique Dourado, enfim, por Deus e o milagre, estreou. Veio à campo na vaga do estabanado Deyverson e, como o titular, nada de relevante fez. Importante o registro de sua entrada, afinal, ele não assinou contrato para visitar a Academia de Futebol, certo?

Buscando chegar ao quinto parágrafo, a quantia digna de textos, ainda lembro que Matheus Fernandes, o que nunca tem chances, veio pro jogo para a ovação ao melhor da noite, o melhor marcador do elenco, o reflexo do time que transpira e não cria, mas que ao menos quis, o resumo do jogo, o Thiago Santos.

Há que se celebrar. Ao menos são 3 pontos.