Análise: Abrir mão do jogo não pode ser estratégia de um time como Palmeiras
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O Palmeiras foi derrotado pelo Flamengo por 2 a 0 no Maracanã em jogo válido pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A atuação entregou uma estratégia falha do time comandado por Abel Ferreira, que entrou em campo pensando em não perder e não com a postura que uma equipe grande deveria ter.
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Abel Ferreira modificou praticamente todo o time e optou por entrar em campo com 3 volantes. O problema é que, enquanto Aníbal e Zé Rafael tentavam segurar, Ríos avançava pela ponta direita do ataque, atrapalhando um pouco o jogo de Veiga por ali. O meio-campo foi completamente dominado pelo Flamengo, apesar da quantidade.
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As laterais com Giay e Caio Paulista sofriam com os ataques adversários, ainda que a pressão tenha sido contida durante o primeiro tempo. O ataque, porém, foi inoperante – e não deveria. Rony não conseguia segurar a bola, não ganhava na velocidade e não criava chances claras. Felipe Anderson, por sua vez, era travado pela marcação.
Apesar de Veiga ter dado entrevista no intervalo dizendo que o plano era segurar o Flamengo, que naturalmente ficaria mais com a bola e teria números superiores, um time como o Palmeiras não pode adotar sofrimento e ineficácia como estratégia. Se quiser seguir vivo nas principais competições que disputa, deve saber sofrer, sim, mas também atacar, ameaçar, segurar enquanto se movimenta para cima também.
O Palmeiras não pode entrar em campo “para não perder”. Precisa saber se posicionar e ter postura do time grande que é para se manter como um dos principais clubes que brigam pelos principais títulos. Agora, também precisa de uma “virada” épica no Allianz Parque na próxima quarta-feira (7) às 20h (de Brasília).
