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Barranquilla quer Borja, mas esbarra em modelo de negócio imposto pelo Palmeiras

Atlético Nacional é outro clube que sonha em repatriar o colombiano, mas Verdão tem exigência

Borja tem contrato com o Palmeiras até 2021 (Foto: Cesar Greco)
Borja tem contrato com o Palmeiras até 2021 (Foto: Cesar Greco)

Fuad Char, acionista majoritário e mandatário do Junior Barranquilla, da Colômbia, afirmou que a vontade de repatriar Miguel Borja é real. Apesar de boatos acerca de uma possível reunião entre o atacante, que está no país para um amistoso beneficente, o NOSSO PALESTRA apurou que não há encontro marcado para tratar do assunto, ainda que o desejo pela contratação siga de pé.

Soube o NP, também, que Char sonha em trazer Borja ao clube de seu coração e por onde o centroavante passou – fazendo sucesso, antes de voltar ao Brasil, no meio deste ano. O Palmeiras, no entanto, não vai topar uma negociação nesses moldes – o empréstimo. Apenas uma venda é aceita pelo Verdão, que já não vê qualquer possibilidade de reabilitar ou utilizar seu jogador.

O Atlético Nacional, clube que deu visibilidade ao atleta na conquista da Libertadores de 2016, é mais um que sonha em repatriar o goleador. Ainda assim, conforme soube a reportagem do NOSSO PALESTRA, o clube tem como opção uma oferta por empréstimo, modelo viável para ele, mas sabe que para efetivar a contratação não será o suficiente, ao menos nesse momento.

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Borja está atualmente emprestado ao Grêmio, que não exerceu o direito de compra de percentual do jogador por 2,5 milhões de dólares. Diante desse cenário, a equipe gaúcha terá de liberar o atacante caso o Palmeiras aceite alguma proposta. Até o momento, no entanto, o clube paulista recebeu apenas sondagens, bem como o lado do colombiano.

O acordo com os gaúchos já rendeu quase R$ 6 milhões aos cofres do Palmeiras, que renovou, ainda em agosto, o contrato com o centroavante por mais um ano. Durante o empréstimo, o Tricolor vai arcar com os salários do atleta, o que representa ao Alviverde uma economia de quase R$ 10 milhões até o fim de 2022, quando o vínculo temporário se encerra.

De volta após ter sido emprestado ao Junior Barranquilla, onde fez sucesso e reencontrou uma boa fase, Borja retornou ao Brasil, se reapresentou ao Palmeiras, mas logo foi realocado no Grêmio, time no qual nunca se firmou e viu do banco de reservas o clube ser rebaixado para a segunda divisão. Com receitas comprometidas, a equipe de Porto Alegre não pode arcar com a comprar do colombiano.

Miguel Borja chegou ao Palmeiras em 2017 como a maior contratação da história do clube, mas nunca conseguiu corresponder às expectativas. Pelo Verdão, foi campeão brasileiro em 2018 sem qualquer protagonismo, e, fora doplanos, acabou emprestado ao Junior Barranquilla, onde conseguiu boas atuações, fazendo 58 jogos e anotando 34 gols.

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