Confira detalhes da negociação entre Palmeiras e Grêmio por Miguel Borja
As partes já acordaram as bases salariais e cláusulas contratuais que, além de equilibrar as finanças, servirão para abater a dívida com a patrocinadora
Miguel Borja está de saída do Palmeiras para o Grêmio. Segundo apurou o NOSSO PALESTRA, o acordo por empréstimo deve render US$ 1 milhão (R$ 5,21 milhões) aos cofres do Verdão e se estenderá até o final de 2022. Soube a reportagem, ainda, que esse valor será usado para abater parte da dívida com a Crefisa, patrocinadora que desembolsou R$ 33 milhões para contratar o centroavante em 2017.
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Além de receber o salário de cerca de 100 mil dólares (R$ 520 mil, na notação atual) de forma integral do Grêmio, Miguel Borja ainda deve receber uma compensação. As cifras giram em torno de R$ 800 mil por mês.
Apurou o NP, inclusive, que a diretoria do Palmeiras foi favorável ao empréstimo do atacante, já que o clube do Rio Grande do Sul não disputa mais a Libertadores da América e vive uma situação delicada no Campeonato Brasileiro e, portanto, não representa uma ameaça direta ao Verdão nesse momento.
Outra cláusula no contrato de Borja garante que, a partir do dia 15 de dezembro deste ano, caso uma equipe do exterior apresente uma proposta para contratar o atacante em definitivo, o Imortal será obrigado a liberá-lo. A informação foi inicialmente publicada pelo portal ESPN.com.br.
Desde que retornou, Anderson Barros deixou claro que o atacante não estava nos planos da diretoria, que vê com bons olhos a sua saída para gerar caixa e equilibrar as finanças do clube.
Miguel Borja chegou ao Palmeiras em 2017 como a maior contratação da história do clube, mas nunca conseguiu corresponder às expectativas. Pelo Verdão, foi campeão brasileiro em 2018 sem qualquer protagonismo, e, fora dos planos, acabou emprestado ao Junior Barranquilla, onde conseguiu boas atuações.
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