Coordenador científico do Palmeiras detalha preparação para o Mundial de Clubes

Daniel Gonçalves revelou, ainda, como o Verdão se prepara para a chegada de jogadores que vão reforçar o plantel em 2022

O coordenador científico do Palmeiras, Daniel Gonçalves, concedeu entrevista exclusiva ao NOSSO PALESTRA na noite desta segunda-feira (13) e explicou como será o período de preparação para a disputa do Mundial de Clubes, nos Emirados Árabes Unidos.

– É a maior das competições do Palmeiras, a instituição vai em busca do bicampeonato. A gente está bem consciente. (A preparação) Começa no período de férias, essa transição, o calendário com bastante jogos exige bastante o aspecto mental. Isso não significa que eles estão inativos, vão realizar trabalhos individuais. Assim na reapresentação eles tenham pouca perda. A gente chama de período pré-competitivo – comentou.

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Questionado sobre a chegada de Eduard Atuesta, Valber Huerta e Marcelo Lomba, que devem ser anunciados pelo Verdão nos próximos dias, Daniel Gonçalves revelou como o NSP se prepara para recepcioná-los.

– Atletas, eventualmente, que estejam sendo contratados, nesse período aí, anterior à apresentação, são submetidos primeiramente às avaliações. São avaliações de ordem médica e clínica pra gente realmente fazer uma pesquisa, verificar se o atleta tem algum problema de saúde, alguma lesão pregressa, e a gente nesse nível de exigência, de excelência, que os atletas participem, a gente acredita que os atletas se encontrem em ótima condição clínica, física, médica… Mas o clube ele tem esse processo – destacou, detalhando o procedimento.

– Segundo passo é justamente monitorar as atividades que esses atletas estejam realizando nesse período, sejam elas, se os atletas estiverem realizando com os clubes, trabalhos coletivos ou individualizados afim de que a gente possa também fazer com que nesse período ele se condicione, para aqueles que vinham de uma temporada regular. É dar continuidade àqueles processos que nossos atletas fazem – completou.

Por fim, o coordenador científico do Alviverde também falou sobre a dificuldade de manter os jogadores em plena forma física após o calendário do futebol brasileiro ter sido prejudicado pela pandemia da Covid-19.

– O maior desafio de 2021 foi o calendário. Ano de pandemia, calendário que praticamente seguia a temporada anterior, sem férias. Os atletas tiveram 10 dias de recesso, utilizamos equipe alternativa no Paulista, mas o fato de fazer 90 partidas em 2021, ser o time que mais jogou no mundo. Ficar atento as recuperações, fazer os aspectos preventivos, controle de carga para que no momento mais importante da temporada entrar inteiro, com todos à disposição.

Confira, abaixo, a entrevista completa com Daniel Gonçalves:

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