Como Dudu faz falta ao time de Luxemburgo – e ao de Mano, Felipão, Roger, Valentim, Cuca, Eduardo, Cuca, Marcelo Oliveira, Oswaldo… Como ele fazia falta até voltar e fazer de cabeça o gol de empate em Bragança contra o aziago Red Bull Bragantino. Como ele não tem igual para correr e aproveitar o belo lançamento de Veiga para servir Willian virar o placar aos 48 do segundo tempo no inferno da manhã no interior.
Não. Não errei de persona.
Gabriel Verón é o Duduzinho 2020. É o futuro presente do Palmeiras até quando o dinheiro permitir. Bastou ele voltar a campo para tudo que mais uma vez não vinha dando certo com o time de Luxemburgo ao menos deu vitória para um time que não perde há 12 jogos, e só foi derrubado duas vezes em 2020 – a primeira justamente no historicamente inóspito estádio de Bragança. Ou desde 1989, quando Luxemburgo começava a ser o grande treinador que é.
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Ainda que o futebol seja muito discutível. Ainda existe o distanciamento social e esportivo da equipe (atue no 4-2-3-1, no 4-3-1-2, no 4-3-3, ou de qualquer outro jeito, com qualquer um dos treinadores, mesmo os vencedores). Menino tem feito várias funções mas caiu de rendimento técnico. Pela presença de Zé Rafael, Patrick de Paula também ficou mais atrás e não rendeu o usual. Lucas Lima mostrou de novo mais disposição. Mas ainda é pouco, até pelo isolamento involuntário de Luiz Adriano na frente.
O segundo tempo foi melhor do que o primeiro tempo contra um rival que estreava treinador na zona de rebaixamento. Ainda é pouco. Mas com Verón de volta, o Palmeiras pode encontrar pelos lados e no ataque algo que Rony não tem aportado. E que, neste caso, melhor mesmo que não haja público para o cornetar em campo.
Ele e o futebol da equipe. Ainda devedor, apesar dos pesares e placares.
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