E tinha como ter sido pior: Palmeiras 2 x 2 Linense

O Linense que vai mal das bolas e dos pontos no SP-18 criou mais chances (7 x 6) que o Palmeiras 100% em seis partidas. Acontece. E é bom que seja em um “amistoso” no Allianz Parque para o Palmeiras entender que ainda não é o que será.

Melhor ainda ao líder do SP-18 que Borja vai adquirindo gosto pelo gol e vai enfim merecendo a confiança e a titularidade. Na primeira bola muito bem enfiada por Guerra em tabelinha dos tempos de Medellín, ele bateu cruzado e Victor Golas aceitou, aos 3 minutos.

O Palmeiras de novo passou a sensação de que ganharia quando, como e por quanto quisesse. Lucas Lima não rodou tanto em campo, Dudu mais uma vez deveu, e apenas Marcos Rocha jogou mais do que vinha jogando (Felipe Melo manteve o ótimo nível de 2018). O lateral fez belo lance aos 10 e foi a melhor saída pela direita. O problema é que pouco mais fez o Palmeiras. Diferentemente do Linense que foi botando as chuteiras de fora e mereceu o empate, aos 43, em bela cabeçada de Adalberto, depois de falta desnecessária de Borja na linha lateral.

O Palmeiras mais uma vez retornou bem do vestiário e desempatou aos 6, em belo passe de Marcos Rocha e ainda melhor limpada e finalização de Borja. Até criou mais no segundo tempo o time de Roger. Mas não mais que o Linense que empatou merecidamente aos 30, em desatenção da zaga alviverde ainda não devidamente testada, num tiro longo de Murilo.

O Palmeiras acordou com as necessidades de busca da sétima vitória. Mas as mexidas (tardias) de Roger não rolaram desta vez. Scarpa, Willian e Keno produziram pouco como os titulares que pareciam que de novo ganhariam como queriam.

E futebol nunca foi assim. E como esse Palmeiras ainda não é o que será, fica propenso a tropeços como esse.