Presidente do Palmeiras desde 2017, Maurício Galiotte concedeu entrevista à Rádio Transamérica na noite desta segunda-feira (04). Esclarecendo alguns fatores da temporada e já projetando todo o ano de 2021, o mandatário ressaltou sobre o projeto que vem sendo realizado nas categorias de base do clube e enfatizou que os recursos financeiros da equipe devem ser gerados dentro de casa.
– O trabalho da base a gente vem intensificando já há algum tempo. Aumentamos a infraestrutura, os profissionais e o tempo é uma soma de fatores. Quando você tem uma estrutura pronta, montada, vencendo, você tem uma dificuldade menor de subir os garotos. Eu disse que nós íamos trabalhar diferente a partir desse ano. Nós temos que trabalhar dentro de casa, gerar os nossos recursos e promover os garotos.
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No entanto, a pandemia de COVID-19 afetou a saúde financeira de todos os clubes brasileiros de maneira considerável. E, no Palmeiras, as coisas não foram diferentes. Segundo o presidente, com o imprevisto, foram 180 milhões de reais deixados de arrecadar. Os principais motivos dessa queda são a perda de arrecadação com bilheteria, cotas de TV e sócio torcedor Avanti em meio aos transtornos causados pelo novo coronavírus.
– Deixamos de arrecadar 180 milhões. Isso cria um impacto que não é fácil administrar. Imagina uma situação na qual você perde 30% da sua receita por conta da pandemia, na qual você não tem controle nenhum. Meu grande desejo é não vender os meninos (para compensar a perda de receita).
Ainda no contexto das categorias de base, Mauricio aproveitou para projetar as próximas temporadas com apenas contratações pontuais e muitas promoções de jovens talentos. No entanto, ponderou: caso necessário, infelizmente terá que vender alguma promessa, uma vez que precisa manter compromissos financeiros.
– O Palmeiras tem um time pronto para os próximos dois ou três anos. Com alguns ajustes e contratações pontuais, tem muitos garotos para subir. Meu desejo é não vender os meninos, mas tenho que ser sempre muito equilibrado nas decisões. Se for necessário, se o Palmeiras precisar, nós temos compromissos. Teremos que fazer, mas eu gostaria de manter.
Vale ressaltar que durante os meses de agosto e setembro, o Verdão recebeu sondagens por Patrick de Paula, Gabriel Menino, Wesley e Gabriel Veron. No entanto, Galiotte não autorizou que a diretoria de futebol abrisse negociação oficial por nenhum deles.
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