Às vésperas da estreia do Palmeiras no mundial de clubes, o presidente do Verdão, Maurício Galiotte, concedeu uma entrevista ao UOL, na qual analisou a sua administração e a situação financeira do Verdão.
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– A gente sabe como o palmeirense é exigente, minha família toda é de torcedores do Palmeiras. Mas o clube foi campeão da Copa do Brasil em 2015, do Brasileiro em 2016, vice do Brasileiro em 2017, campeão Brasileiro em 2018, ficou em terceiro lugar em 2019 e agora ganhamos o Paulista e a Libertadores. Pô, se a gente analisar, o projeto deu certo. Passava na cabeça de vocês tudo isso que eu estou dizendo há seis anos? Mesmo assim foi uma enxurrada de manifestações. Eu entendo o papel do torcedor, mas em alguns momentos foi exagerado – e completou – o Palmeiras hoje é um clube equilibrado financeiramente. Temos a Crefisa, FAM e Avanti importantes fontes de recursos e distintas, temos a arena, receitas de TV, fornecimento de material esportivo. Todas essas fontes são importantes e consistentes. Nós teremos essas receitas por muito tempo. Temos os meninos da base que são um ativo intangível. Esses meninos valem ouro. Eu quero contar com eles esportivamente. Dobrei o investimento da base em relação aos anos anteriores.
Além disso, o presidente comentou sobre a conquista da Libertadores, deixando evidente que está contente com o resultado, mas que quer continuar a vencer.
– É o segundo (título) de uma história maravilhosa, vencedora, do maior campeão do século, dos maiores times do mundo. O Palmeiras deveria ter muito mais Libertadores do que tem. É pouco para o tamanho da nossa história, torcida e camisa. Estamos orgulhosos de ter duas, mas temos que correr atrás de mais – e completou – Temos sempre a expectativa de ganhar, a nossa história é vitoriosa, queremos fazer sempre o melhor papel possível, proporcionar alegria ao torcedor. Vamos continuar tentando fazer um trabalho sério, sabemos das dificuldades, mas vai o grupo que acabou de vencer a Libertadores, eles estão muito orgulhosos disso. Nós também. Nós temos que estar sempre disputando todas as competições para ganhar.
O cartola falou, também, sobre a vontade de manter as Crias da Academia, fundamentais na temporada alviverde, mas disse que não pode prometer que conseguirá.
– O meu desejo pessoal é não vender os meninos neste momento. São jovens, acabaram de subir, ainda têm muito a contribuir, muitas alegrias a proporcionar ao nosso torcedor. Nós temos que terminar o ciclo para pensar em vender os meninos. Por outro lado, não temos o controle da pandemia, de tudo que está acontecendo hoje. Estamos vendo vários mercados sendo afetados, como o nosso. Garantir que a gente, em hipótese nenhuma, vá fazer uma negociação, a gente não pode. Mas posso expor meu desejo, de manter os meninos para cumprir um ciclo. E este ciclo está no início.
Por fim, Galiotte comentou sobre o momento da morte do pai, que ocorreu em meio as negociações do Palmeiras com o treinador Abel Ferreira.
– O enterro do meu pai foi no dia da apresentação do Abel (4 de novembro), tanto é que não vim no dia [para o evento]. Foi uma situação muito difícil, os últimos dias dele, quando a gente estava conversando com o Abel, tentando fechar a negociação, porque tínhamos convicção da importância que seria a chegada dele. O Abel reuniu todos os pré-requisitos que queríamos, e foi nessa hora que meu pai ficou extremamente doente. Mas eu sabia que o Palmeiras precisava de mim, muito.
Com Galiotte na presidência, o Palmeiras foi campeão do Brasileirão, Campeonato Paulista e Libertadores. Atualmente, o time está em Doha, no Catar, onde tentará vencer o Mundial de Clubes.
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