Galiotte, sobre novo técnico do Palmeiras: ‘A prioridade não é nacionalidade’

O presidente e o diretor executivo do Verdão concederam entrevista coletiva sobre a demissão de Luxemburgo e o futuro treinador do clube

O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, concedeu entrevista coletiva ao lado do diretor de futebol, Anderson Barros, no início da tarde desta quinta-feira (15), tendo como assunto a demissão de Vanderlei Luxemburgo e o futuro do comando técnico da equipe.

Questionado sobre o que a torcida pode esperar do futuro treinador do Verdão, o mandatário preferiu não comentar nomes específicos (foram mencionados Gabriel Heinze e Miguel Ángel Ramírez nas perguntas) e afirmou que tudo passa por uma ideia de jogo:

– No final do ano passado, eu comentei que o Palmeiras ia atrás de uma filosofia de jogo com DNA palmeirense. Passamos neste ano por várias mudanças, um período de transição importante, uma reconstrução do elenco está em andamento. Vamos continuar com nosso pensamento de encontrar a filosofia ideal. Precisamos encontrar o DNA do Palmeiras, encontrar um treinador que possa apresentar a filosofia que buscamos.

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Surgiu, então, o tema da possibilidade de trazer um comandante estrangeiro. Galiotte ressaltou a importância de se ter uma ideia clara de jogo, independentemente do país em que o profissional tenha nascido:

– A prioridade não é nacionalidade. Vamos nos basear em cima do modelo ideal. É o mesmo discurso do final de 2019. Não conseguimos fazer até o momento porque o Palmeiras precisava passar por uma reformulação e fizemos. Se será brasileiro ou estrangeiro, não é isso que vai definir, é o conceito do jogo. O Plameiras já há algum tempo não faz isso, não só na minha gestão. Pensar no modelo de jogo é o que tem que ser feito e vamos buscar exatamente isso na nova contratação.

O espanhol Miguel Ángel Ramírez é um desejo da torcida do Palmeiras (Foto: Divulgação/Independiente Del Valle)

Anderson Barros complementou sobre o tema, em outra resposta:

– Existem profissionais nacionais e estrangeiros de extrema competência. Não podemos simplesmente definir que estrangeiros são melhores ou piores. Há um espaço muito grande pra todos os profissionais. Você pode pegar no mercado inglês quantos treinadores de fora estão lá, não precisa ser diferente no Brasil. Todos precisamos entender que tem espaço aqui. Precisamos que os profissionais se atualizem, se preparem, estudem, pois é a exigência do futebol hoje.

Por fim, o presidente alviverde revelou se o próximo treinador do Verdão terá poder e autonomia para conduzir o novo projeto de futebol do clube:

– Sobre ter poder pra fazê-lo, é um grupo de trabalho. Temos um grupo de trabalho. Todos têm importância, participação, é um trabalho conjunto, não é individual.

Em meio à busca por um novo comandante, o Palmeiras enfrentará o Fortaleza no próximo domingo (18), na Arena Castelão, às 20h30. A equipe será dirigida pelo interino Andrey Lopes.

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