Gustavo Gómez relembra negociações com Boca Juniors: ‘Destino me quis no Palmeiras’
Em entrevista ao site da Fifa, zagueiro palmeirense analisou trajetória e projetou futuro com camisa do Verdão
O zagueiro Gustavo Gómez chegou ao Palmeiras em agosto de 2018 e desde então já conquistou dez títulos com a camisa do Verdão sendo sete como capitão. Antes de assinar com o Maior Campeão do Brasil, o paraguaio negociou com o Boca Juniors, adversário da semifinal da Conmebol Libertadores, porém as negociações não avançaram. Em entrevista ao site da Fifa, o jogador relembrou as conversas com o clube argentino e o acerto com o Verdão.
– O destino quis que eu jogasse pelo Palmeiras! Tudo estava pronto, estávamos prontos para assinar o contrato com o Boca, mas tinha algumas coisas pequenas que não nos agradavam. Estava muito próximo de se concretizar, mas graças a Deus o destino me quis no Palmeiras. – afirmou
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Luis Pereira fala sobre Gustavo Gomez e recorde de gols marcados por zagueiro
Segundo zagueiro com mais gols com a camisa Alviverde, apenas três atrás de Luís Pereira que tem 36, o paraguaio definiu os cincos anos atuando pelo Palmeiras como os melhores da carreira.
– Um sonho. Os melhores cinco anos da minha carreira. Nós fizemos história, ganhamos 10 títulos – grandes títulos para o clube e para nós. O que me deixa mais feliz é o fato de que construímos uma família aqui. A união é incrível. Eu acredito que é por isso que competimos por títulos todos os anos. – disse
Confira outras respostas de Gustavo Gómez:
- Abel Ferreira:
– Ele é um dos treinadores mais bem-sucedidos da história do clube. Quando você olha para o sucesso que ele conquistou, nesta idade (44), é memorável. Ele me ajudou muito como jogador e tira o melhor de cada um de nós. Poucos técnicos conseguem fazer isso. Todos nós amamos trabalhar com ele. Acho que quando você conquista um título importante, o próximo se torna ainda mais difícil. O fato de que ele continua nos empurrando, ano após ano, mostra que ele é um dos melhores.
- Derrota no Mundial contra o Chelsea:
– Ainda dói. Os pequenos detalhes nos custaram (o título). É preciso se esforçar muito para vencer o Mundial de Clubes. Você precisa superar muitos times difíceis na Libertadores, ser campeão, e então enfrentar outro oponente forte na semifinal do Mundial. O Chelsea tinha um bom time, cheio de grandes jogadores. Eram os campeões europeus, e o Palmeiras deu trabalho para eles. Ficamos muito perto do título, mas o menor dos detalhes nos custou. Chegamos em casa muito tristes, mas satisfeitos porque sabíamos que fizemos de tudo. Também somos muito gratos aos torcedores do Palmeiras – cara, o apoio que tivemos foi incrível. Nós sabemos o quanto os torcedores do Palmeiras querem este título, e garanto que nós queremos tanto quanto eles. É claro que a gente precisa pensar nos próximos jogos, mas não posso dizer que não penso no Mundial.
- Possibilidade de enfrentar o Manchester City:
– Sem dúvida é o melhor time do mundo. Eles têm um dos melhores treinadores do mundo (Pep Guardiola) e muitos dos melhores jogadores do mundo. Mas uma final é uma final, tudo pode acontecer. Primeiro a gente precisa chegar lá, e nós sabemos que isso é muito difícil. Mas jogar o Mundial de novo é nosso grande objetivo. Nós fomos intimidados pelo Chelsea e chegamos muito perto do título, mas se tivermos chance de jogar o Mundial de novo, não seremos intimidados pelo Manchester City. Não basta eles terem o melhor treinador e o melhor time do mundo, eles ainda têm o melhor atacante do mundo também (Haaland)! Ele tem muita qualidade.
Com Gustavo Gómez podendo chegar a mais uma final, o Palmeiras entra em campo, na próxima quinta-feira (28), às 21h30 (de Brasília), contra o Boca Juniors pela partida de ida das semifinais da Conmebol Libertadores.