Evento da Liga dos Campeões no Allianz Parque transfere Palmeiras e Santos para o Morumbi
A arena alviverde estará ocupada para um evento promovido pela marca de cervejas Heineken
O clássico entre Palmeiras e Santos, marcado para as 16h do próximo domingo (23), será disputado no Morumbi, estádio do rival São Paulo. Isso se deve a um evento promovido pela Heineken, no Allianz Parque, para a final da Liga dos Campeões entre PSG x Bayern de Munique, agendada para o mesmo dia e horário.
A marca de cervejas transmitirá a decisão europeia em um formato de cinema drive-in na arena palmeirense, para 1.100 convidados, em um evento fechado.
A apresentação contará com o apoio da Turner, emissora que transmite a competição no Brasil. Jorge Iggor (narrador) e Bruno Formiga (comentarista), dupla que atua na transmissão da Champions League na TV fechada e Facebook, atuarão exclusivamente para os convidados presentes no Allianz Parque no domingo. Além deles, o influenciador Felipe Solari também estará presente.
E não para por aí: de acordo com a “Máquina do Esporte”, outra atração do evento será a presença de ex-jogadores que já disputaram a competição europeia, como Savio, Lúcio, Zé Roberto, Carlos Alberto, Giovanni, Mauro Silva, Roque Junior, Belletti, Serginho e Paulo Sergio. Até mesmo a lendária ex-atacante da Seleção Brasileira feminina, Cristiane, estará lá.
Palmeiras no Morumbi: uma arma a menos
O evento promete ser um marco na história da Heineken, por se tratar da primeira grande ação presencial da empresa em tempos de pandemia. Contudo, para o Palmeiras, a notícia não é tão boa assim.
Disputar um clássico como mandante e fora do seu próprio estádio, naturalmente reduz suas vantagens em relação ao adversário. No entanto, a situação é ainda pior no caso do Alviverde Imponente, visto que um dos grandes diferenciais dos jogos em casa da equipe é seu gramado sintético.
No novo tapete do Allianz Parque, são 9 jogos, 6 vitórias, 3 empates e nenhuma derrota (aproveitamento de 66,6%). Quanto aos gols, são 15 a favor e 6 contra.
Abdicar desta poderosa arma e atuar em um campo neutro, num ambiente com o qual o time não está familiarizado, contra um dos maiores rivais, treinados por um grande comandante, que conhece o Palmeiras por ter sido campeão com o clube há menos de cinco anos, é perigoso. Sem mencionar o fato de ter que pagar aluguel para outro grande rival, o dono do palco do clássico.
Resta saber como Luxemburgo e seu elenco reagirão diante de tal situação adversa.
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