Campeã da elite do Carnaval de São Paulo em 2022, a Mancha Verde, escola de samba da maior torcida organizada do Palmeiras, chegou ao bicampeonato com a conquista da última terça-feira (26). Vivendo uma excelente fase no sambódromo, essa foi a segunda taça nos últimos três carnavais – a escola venceu a competição pela primeira vez em 2019.
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Para além das conquistas de 2019 e 2022, a Mancha Verde vive um bom desempenho na primeira divisão do carnaval paulista. Desde 2018, a escola participa interruptamente do Desfile das Campeãs, destinada para as escolas que ocupam as cinco melhores colocações. Em 2018, a Mancha foi terceira colocada e em 2020, último carnaval antes da pandemia de Covid-19, vice-campeã.
Com isso, a escola chega à frente de seus principais rivais desde 2018, não sendo superada pela Gaviões da Fiel, da torcida do Corinthians, e pela Dragões da Real, do São Paulo, há quatro carnavais. A última vez que a verde e branca terminou um desfile em uma posição inferior foi em 2017, quando a Mancha – recém promovida a elite após o rebaixamento em 2015 – terminou o carnaval na 10ª posição, enquanto a são-paulina ficou com o vice-campeonato e a corintiana acabou em 9º.
Em 2018, o terceiro lugar da Mancha Verde superou a 5ª e 7ª de Dragões da Real e Gaviões da Fiel, respectivamente. No ano do primeiro título, em 2019, a palestrina venceu a Dragões, vice-campeã, por um décimo e viu a Gaviões ficar em 9º mais uma vez. Em 2020, a Mancha foi vice e desfilou no dia das campeãs, vendo a escola são-paulina em 6º e a corintiana em 11º. Vale lembrar que em 2018 o São Paulo também teve a Independente Tricolor desfilando, escola que terminou na lanterna e acabou rebaixada.
Ao conquistar a taça neste ano com um enredo sobre o ‘Planeta Água’, a Mancha viu todos os seus rivais terminarem ainda mais longe, com a Dragões da Real em 7º lugar e a Gaviões em 8º.
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A CONQUISTA DE 2022:
Com o enredo ‘Planeta Água’, inspirada na canção de mesmo nome do compositor Guilherme Arantes, a escola da principal torcida organizada do Palmeiras repetiu o feito de 2019, garantindo o bicampeonato do carnaval paulista.
O samba-enredo foi escrito por Marcio André Filho, Marcelo Lepiane, Lico Monteiro, Rafael Ribeiro, Richard Valença, João Perigo, Solano Mota, Leandro Thomaz, Telmo JB, Lanza Muniz Moraes e Rosali Carvalho. Fredy Viana foi o intérprete que conduziu a cantoria no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo.
A letra reflete sobre a água em suas diversas formas e simbolismos, mostrando a importância não somente econômica, mas para a fertilização da terra, ciclo da vida e para a transformação dos ambientes. A letra discutiu reflexões religiosas sobre tempestade, choro e o significado da água.
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