O clima eleitoral chegou de vez ao Palmeiras. Leila Pereira definiu a chapa dos quatro vice-presidentes e a decisão de trocar dois deles sem dar nenhum posto para o grupo União Verde e Branco (UVB), atualmente ocupado por Tarso Gouveia, causou incômodo em parte dos 40 conselheiros.
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Leila Pereira fala sobre fair-play financeiro no futebol brasileiro
A UVB tem tido papel importante em definições que ajudam a situação a ter maioria dentro do Conselho Deliberativo. A partir do momento em que Leila os deixa de lado, corre o risco de perder batalhas futuras. A reeleição não está ameaçada.
A partir do momento em que Leila aquece a corrida presidencial, cabe aos aliados e com histórico político no clube colocarem panos quentes. Os ajustes para a boa relação permanecer passa por Mauricio Galiotte e Paulo Buosi. Ambos são responsáveis por acalmar os ânimos, como já aconteceu.
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Em 2021, por exemplo, a situação venceu a presidência do Conselho de maneira apertada. Ainda com Galiotte como mandatário, Seraphim Del Grande obteve 129 contra 114 do concorrente Mario Gianinni. Dois anos mais tarde, uma ação de Mauricio Galiotte em puxar Mauricio Camargo, conselheiro da UVB, para concorrer ao cargo de vice do Conselho Deliberativo foi decisiva para a situação seguir como maioria.
Alcyr Ramos da Silva Júnior obteve 163 votos contra 103 de Carlos Antônio Faedo. Vitória tranquila e apoio garantido a Leila. A UVB tem ainda o cargo de presidente do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), com Carlos Degon.
A decisão de não ter ninguém da UVB não impactará no pleito presidencial, mas pode ter reflexos em um futuro próximo. O início de 2025 reserva eleições para Conselho e COF. Em um possível racha do grupo, a indecisão voltará a tomar conta da política.
Mais uma vez, caberá a Galiotte e Buosi manter as alianças para que o provável segundo mandato de Leila não seja impactado internamente.
