Na última terça-feira (6), o Palmeiras foi eliminado da Libertadores pela primeira vez sob o comando de Abel Ferreira. Apesar do bom jogo do Athletico-PR, que empatou em 2 a 2, o Verdão foi superior mesmo quando tinha um jogador a menos. No entanto, um detalhe fez, mais uma vez, a diferença na briga por um título.
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No primeiro tempo, cotovelada de Alex Santana, que poderia ser expulso. VAR ignorou. Pode-se, claro, afirmar que não houve intensidade para o cartão vermelho – bem aplicado ao zagueiro Murilo, diga-se -, mas, posteriormente, o erro mais grave ocorreu.
Pênalti claro em Rony. Indiscutível. De manual. Pisão de Fernandinho, jogador no chão dentro da área. Em campo, nada a marcar, aparentemente. No vídeo, decisão vexatória de não questionar o homem do apito.
A eliminação teve roteiro já conhecido pela torcida, afinal não é a primeira vez que o Palmeiras sofre nas mãos de árbitros ruins. Não digo desonestos, mas ruins. Sem condições, critérios ou cartões para o adversário.
Contra o São Paulo, pela Copa do Brasil, foi quase igual. Jogo bom, Verdão dominante. Teve uma, duas, três chances desperdiçadas. Faz parte. O resultado estava em mãos. 2 a 0 classificaria. Mesmo com o pênalti perdido, era suficiente. Mas o VAR tinha de ~não~ intervir.
Calleri estava impedido, não há dúvidas quanto a isso. O assistente em campo apontou: “ajustado”. A checagem, porém, ignorou. Novamente, não digo por má fé, mas pela mais pura incompetência. Pessoas que não têm a menor condição de estarem tomando decisões tão importantes no futebol. Ou na vida.
Quando a CBF anunciou o erro, admitiu e divulgou os áudios, a diretoria liderada por Leila Pereira ‘fez pouco caso’. Bastou uma nota no site e uma pressão leve para que o erro fosse admitido mais uma vez. Abordagem fria para um assunto que tirou milhões dos cofres e das camas naquela noite fria de São Paulo.
Depois de mentiras desmentidas por parte da comissão de arbitragem, o silêncio continuou. Leila não veio a público expor indignação. Não convocou coletiva para afirmar que o Palmeiras não iria tolerar mais erros como aquele. E, acima de tudo, expor os problemas que eliminaram o clube de uma competição importante.
O único pronunciamento foi feito por Anderson Barros, em áudio enviado no grupo da imprensa composto por profissionais da assessoria do clube e jornalistas do país inteiro. Palavras que poderiam indicar alguma mudança, mas claramente foram em vão.
“Agora já foi”, disse o VAR após cometer um erro gravíssimo em lance que, para alguns – não para mim -, foi pênalti contra o Flamengo. Jogo seguiu sem mais, nem menos. Seguiu para o empate que abafou a falta de qualidade da CBF em preparar seus árbitros.
E não tem mais o que fazer. Abel Ferreira bate, apanha, levanta e trabalha. Trabalha com o pouco (pouquíssimo) que um clube ‘rico’ e opaco lhe proporcionou. É o escudo para uma administração cheia de erros, problemas e omissões. Tudo mascarado por um português que aceitou o desafio de treinar o maior time da América do Sul.
Agora temos mais uma eliminação. Mais um ‘assalto’ nos gramados do Allianz Parque.
E quem vai se pronunciar?
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