Opinião | Quando junto e sem desfalques, esse Palmeiras é o time mais consistente do país
Esse colunista apoia seu time, mesmo que seu clube esteja em mãos que fazem menos do que devem
Weverton, Mayke, Gómez, Murilo e Piquerez; Gabriel Menino, Zé Rafael e Raphael Veiga; Dudu, Rony e Artur. Esses são os onze melhores jogadores do Palmeiras neste momento, e já há algum tempo. Como esses caras não são máquinas imunes ao tempo e ao desgaste, eles nem sempre conseguiram estar a ponto de bala, e aí existe um problema e um benefício.
O lado do bom é que trata-se de um time realmente muito bom e competitivo, capaz de oferecer resistência a qualquer adversário que venha a surgir. O lado ruim – muito ruim – é que eles estão fadados ao extremo. Sem substitutos de mesmo nível por incompetência de uma gestão incapaz no mercado, são levados ao limite e passam a falhar, porque não há um super herói vestindo a camisa do Palmeiras.
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Com o passar dos meses e dos problemas, ficou claro que a comissão precisava optar pelo risco do insucesso ou da quebradeira. Por tentar o sucesso, viveu a quebradeira, com muitos jogadores afastados por lesão, por desgaste, rendendo mal por estarem em longas sequências. O banco foi pouco (vezes mal) utilizado e os titulares foram extorquidos mental e fisicamente. Temos de admitir e confirmar.
Como também temos de valorizar que quando eles estão “fresquinhos”, trata-se de um time extremamente intenso, ciente de suas obrigações e focado em vencer. É capaz de silenciar um Mineirão lotado e sair com uma vitória que poderia ser ainda maior. O Palmeiras mobilizado e com pernas é, sim, o time mais estável e consistente do futebol brasileiro, ainda que menos genial e menos vistoso.
Essa não é apenas uma impressão de momento e de campo, mas também da arquibanca. O Palmeiras é muito mais perigoso quando está com o suporte dos seus, que estão fechados com o elenco e a comissão na busca pela Libertadores – e seguem em rota de combate à passiva gestão. Esse colunista decidiu apoiar seu time, mesmo que seu clube esteja em mãos que fazem menos do que devem.