Palmeiras aceita pensamento e tolice única da falta de autoridade e de público

A institucionalização da intolerância que é a torcida única chega aos níveis da barbárie ao impedir a torcida do Flamengo de assistir ao clássico ("amistoso") contra o Palmeiras, no Allianz Parque.

Não estamos resolvendo a violência nos estádios e nas ruas tirando gente dos campos. Não estamos educando os mais jovens que não vão saber como ganhar de ninguém, como empatar com alguém, como perder para todos sem aprender a ganhar, empatar e perder.

As autoridades tiram o sofá da sala. O despudor público não quer público e não é capaz de exercer o poder institucional de garantir segurança mínima para donos da casa e visitantes.

O Palmeiras aceita sem bater o pé. O Flamengo corretamente lamenta, e com sólido argumento de que é prejudicado por ter recebido palmeirenses no turno no Maracanã, e, agora, não poder ter sua torcida na casa rival. Reciprocidade e isonomia zero como a competência do comando da segurança nos estádios em São Paulo.

Não ter torcida em clássicos locais já é uma derrota da civilidade e respeito. Não ter agora em disputas interestaduais é uma federal incompetência geral.