Foto: César Greco/Ag. Palmeiras/ Divulgação
Decidir título ou vaga nos pênaltis tem sido um problema grande para o Palmeiras. Nas últimas cinco vezes que o clube precisou ir para a marca do cal, em apenas uma delas o resultado não foi decepção para o seu torcedor.
A falta de repertório e agressividade do time de Scolari diante do Internacional em Porto Alegre cobrou seu alto preço após o apito final de Rafael Traci.
A justiça se fez nas penalidades máximas, uma vez que o Colorado já merecia ter avançado nos 180 minutos.
Eliminado do Paulistão desse ano também nos pênaltis, o Palmeiras sofreu do mesmo problema na final do Paulistão de 2018, diante do Corinthians.
Além de também ter sido eliminado por Barcelona de Guayaquil na Libertadores de 2017, e do Santos no Paulista de 2016, também nos pênaltis.
A última vez que o Verdão venceu uma disputa de pênalti foi justamente contra o Santos, pela semifinal do Paulistão de 2018, quando Jaílson brilhou e classificou o Verdão para a final.
Não se sabe se é falta de treino ou um problema psicológico. Até porque a imprensa não tem acesso e nem sabe exatamente quem treina e se o time treinou cobranças de pênaltis antes do duelo diante do Inter.
A única coisa que podemos afirmar é que houve erro de estratégia de Felipão.
Com Scarpa, melhor batedor de pênalti do elenco no banco, Scolari preferiu pela entrada de Moisés e Carlos Eduardo quando o Inter já vencia por 1 a 0.
Assim como na semifinal do Paulista, diante do São Paulo, Raphael Veiga não foi nem relacionado para o jogo. Outro meia que é muito bom batedor de penais, e que vinha atuando bem nas últimas vezes que recebeu oportunidades.
Fica a lição para a fase final da Libertadores. Última competição mata-mata que o Palmeiras tem no ano.
A falta de ousadia e criatividade, principalmente jogando longe do Allianz Parque pode cobrar mais uma vez um altíssimo preço, e deixar pra decidir a vaga na marca da cal não tem sido uma missão tão fácil para os atletas alviverdes.