Palmeiras x WTorre: clube vê retaliação e tem facial como última ação contra cambistas
Clube entende que empresa teve tempo suficiente para se adequar ao novo sistema e que facial 100% vai acabar de vez com cambismo no Allianz Parque. Próximo jogo será dia 4 de junho
Palmeiras e WTorre não têm falado o mesmo discurso quanto ao acesso dos torcedores que possuem produtos da Real Arenas para os jogos no Allianz Parque, como mostrou o NOSSO PALESTRA na última terça-feira (23). Adotado em 2023, o sistema de reconhecimento facial está sendo usado em 100% dos ingressos vendidos pelo clube para sócios, não sócios e visitantes.
Nesta sexta-feira (26), a empresa soltou nota afirmando que precisa de tempo para se adequar e citou a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) como um fator determinante para isso. O Palmeiras, por sua vez, manteve a decisão de implementar a entrada já contra o Coritiba, no dia 4 de junho, pelo Brasileirão.
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Em razão da LGPD, o clube entende que o sistema atual atende todas as normas da lei e que isso foi amplamente testado ao longo dos últimos cinco meses. A tentativa de postergar é vista por algumas pessoas como retaliação dos quase R$ 128 milhões da dívida da WTorre com o que não foi repassado e que o Palmeiras, inclusive, já teve ganho de causa na Justiça.
Além disso, o clube acredita que a entrada por reconhecimento facial de todas as pessoas é a última ação para eliminar o cambismo. Contra Grêmio, Red Bull Bragantino e Fortaleza, quando o acesso dos bilhetes comercializados pelo Palmeiras foram 100% facial, cambistas negociaram entradas via Passaporte.
Em dia de jogos, a operação do estádio é toda do Palmeiras e é ele quem define a maneira de acesso, tanto que ratificou o posicionamento de colocar em prática já na próxima partida como mandante no Allianz Parque.