Para eles

O primeiro título no estádio a gente não esquece. Assim como não esquecemos dos responsáveis por nos apresentaram ao Palmeiras.

O bisavô viu oito dos dez. Ele viu dois e levantou um, mesmo sem saber ainda o que representa. Para ele, o que importa é o Dudu, que toca na bola e passa para outro Dudu. Ele tem razão na multiplicação do 7, número da sua primeira camisa.

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A segunda casa é o “Parque do Gol” lugar em que está gravado o nome e sobrenome do bisa. É uma maneira de estar presente, como de alguma forma ele também estava lá no Allianz Parque no domingo dois de dezembro, um dia depois do aniversário de 87 anos que faria.

Ele nos deixou em julho de 2000, no mesmo horário em que o Palmeiras dava o pontapé inicial contra Vitória, no Barradão, na estreia daquele Brasileiro. O bisneto viu, contra o mesmo Vitória, a taça do Brasileiro 18 anos depois.

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A paixão que com ele começou ainda no Palestra está na quarta geração de Palmeiras. Ele viu a Arrancada de 1942 e o pequeno a arrancada histórica que levou ao deca.

É muito cedo para entender tudo isso. Mas ele sabe o que é ser Palmeiras na essência desde o último domingo. Obrigado, bisa!

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