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Árbitro acertou? Entenda o pênalti polêmico a favor do Palmeiras pela Libertadores

Verdão venceu a equipe chilena após a marcação de uma penalidade máxima no fim da primeira etapa; especialista explica o lance

O árbitro Andres Matonte, do jogo entre as equipes da SE Palmeiras e CD Universidad Católica, durante partida válida pelas oitavas de final, ida, da Copa Libertadores, no Estádio San Carlos de Apoquindo. (Foto: Cesar Greco)
O árbitro Andres Matonte, do jogo entre as equipes da SE Palmeiras e CD Universidad Católica, durante partida válida pelas oitavas de final, ida, da Copa Libertadores, no Estádio San Carlos de Apoquindo. (Foto: Cesar Greco)

A marcação do pênalti ao final do primeiro tempo da partida entre Palmeiras e Universidad Católica que resultou no gol da vitória do Verdão gerou um grande debate, envolvendo torcedores de diferentes times e jornalistas. Isso porque o lance que originou a infração não é visto como uma falta aqui no Brasil.

Para relembrar, a jogada em que a penalidade é marcada se dá após a tentativa de cruzamento do Deyverson. Porém, o jogador adversário atinge a bola com a mão, dentro da área. A principal dúvida surgiu porque o contato inicial no corpo do jogador dos Cruzados foi em sua coxa.

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A regra da ‘bola na mão’, segundo a IFAB (International Football Association Board), órgão responsável pelas regras do futebol, é definida da seguinte forma:

“(Mão na bola) é falta se o jogador:

– Deliberadamente, segura a bola com a mão;

– Toca na bola com a mão/braço, quando ela deixa seu corpo maior de maneira não natural. Isto é, quando a posição da mão/braço não é uma consequência do, ou justificado pelo, movimento do corpo do atleta nesta situação específica. Tendo a mão/braço nesta posição, o jogador assume o risco de tocar na bola e ser penalizado”.

Além disso, segundo Salvio Spinola, ex-árbitro e comentarista da Rede Globo, a orientação vinda da Conmebol é de marcar a falta para lances como o de ontem, pois a instituição entende que é possível interpretar a intenção de bloqueio do jogador em cada lance.

– A ação de bloqueio tem que marcar falta, ação de disputa, não. Se o árbitro entendeu que o jogador fez o bloqueio com o corpo, impedindo a passagem da bola, se o braço estiver aberto e a bola bater, é falta.

Deste modo, a marcação de campo, que não assinalou falta, foi incorreta e a intervenção do VAR corrigiu o equívoco da equipe de arbitragem, garantindo a penalidade máxima ao Maior Campeão Nacional.

Com o resultado, o Palmeiras não precisará vencer no Allianz Parque para se classificar para as quartas de final, podendo empatar o confronto. A próxima partida do Verdão será disputada no domingo (18), às 16h (horário de Brasília), contra o Atlético Goianiense.

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