Perdemos o jogo ou estamos perdendo a mão?
Por algumas manchetes, pelos autores de sempre, e pelas cornetas do aporcalipse miséria, o Junior Barranquilla venceu por 2 a 0 o Palmeiras na Colômbia.
O time de Felipão não jogou para ganhar de tanto. Talvez nem mesmo para ganhar apesar dos gols bem construídos por um time que desde 2018 pode jogar mais. Mas pode ganhar mais do muito que já conquistou no retorno de Felipão?
Amigos de credo e adversários de praxe: não é só isso o jogo de Felipão e da maioria dos brasileiros em anos infelizes. É Libertadores, muy amigo!
Para ficar nas conquistas brasileiras, desde 1976 eu vejo esses jogos. Desde 2010 tenho acesso a partidas anteriores. E posso dizer que até o Santos de Pelé, que é o Santos e é de Pelé, sofria fora.
Não tem como. Não tem jeito.
Todo dia o NOSSO PALESTRA publica uma linha do tempo da conquista da América em 1999. A gente levou nem 10 mil pro jogo decisivo da primeira fase contra o Olimpia. Nossa gente não acreditava no elenco campeão em 1998 da Copa do Brasil e da Mercosul (um zilhão de vezes mais difícil que a Sul-Americana, para não dizer tanto quanto a própria Libertadores).
Os rivais eram muito mais difíceis que os atuais. O torneio era mais difícil de ser conquistado. O elenco era mais limitado em quantidade. O time era mais qualificado tecnicamente.
Mas alguém precisa ser campeão. Não necessariamente o melhor. Às vezes apenas o mais competente. O que erra menos, não o que acerta mais.
Erramos menos em Barranquilla. Ainda falta acertar o pé, o gol e a cabeça. E não errar tanto ao cobrar um futebol de sonhos que nem em sonhos passados apresentamos.