Reforços e refugos: como somos cornetas!

“O Palestra fica pegando esses refugos? Quem é Bianco?” . O primeiro campeão palestrino que veio do Corinthians e jogou 17 anos.

“Ah, esse joga basquete também? Ele precisa se definir!”. Heitor, maior artilheiro da história do clube.

“Esse gordinho não pode jogar na frente”. Romeu Pelliciari, quatro gols nos 8 a 0 no Corinthians, em 1933.

“O cara é motorista de caminhão em Sorocaba! Vai defender o quê?” Oberdan Cattani, 14 anos de clube.

“Jogava lá nos campinhos do Glicério? Agora viramos time de várzea?”. Waldemar Fiúme, o Pai da Bola.

“Indisciplinado e gaveteiro. Jogador do Rio não dá certo em São Paulo!”. Jair Rosa Pinto, craque das Cinco Coroas.

“Só voltou da Europa por que não joga mais!”. Julinho Botelho, maior camisa sete.

“Velho! Se a Portuguesa resolveu vender só agora deve estar bichado”. Djalma Santos, maior lateral da história.

“Você acha que vai jogar mais que o pai? Se fosse bom teria jogado no Flamengo. Lento”. Ademir da Guia.

“Jogou cinco anos na Ferroviária. Vem pra compor elenco”. Dudu.

“Bons são os irmãos dele”. César Maluco.

“Como é que pode jogar um zagueiro todo torto como ele?” Luís Pereira.

“Goleiro para ser titular do Palmeiras tem de ser mais velho que ele”. Leão.

“Só faz gol de cabeça”. Leivinha.

“Tem hérnia de disco”. Evair.

“Nunca venceu nada no Santos”. César Sampaio.

“Só fazia número no Flamengo”. Zinho.

“Só vai arrumar encrenca fora de campo”. Edmundo.

“Não serviu pra base do Corinthians vai servir pra gente”? São Marcos.

“Só dorme”. Alex.

“Sempre fizemos goleiros. Para que contratar um com mais de 30?”. Fernando Prass.

“Só corre”. Dudu, em 2015.

“Velho, ultrapassado, reserva do rival”. Edu Dracena.

“Não precisa comprar um monte de jogador”!

Sim. Você e seus antepassados mereceram os elencos ruins e toscos e medíocres e impagáveis de 1981, 1982, 2011, 2012, 2014.