Sondado pelo Palmeiras, Elkeson é o maior artilheiro da história do campeonato chinês; veja números

Atacante de 32 anos se naturalizou, mudou de nome e atua pela Seleção Chinesa

O nome do atacante Elkeson, atualmente no Guangzhou FC, da China, foi bem avaliado pelo Palmeiras nos últimos dias. Aos 32 anos, o jogador é o maior artilheiro da história da liga nacional local, que disputa desde 2013.

Elkeson possui a incrível marca de 122 gols em 185 partidas na Super Liga Chinesa, defendendo as camisas do Guangzhou FC e do Shanghai SIPG. Sua média de gols é de 0,65 por jogo, superando os demais atacantes brasileiros que passaram pelo país nos últimos anos, como Hulk, Ricardo Goulart e Alan Kardec.

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Ele também deu 52 assistências no período, elevando sua média de participações diretas em gols por partida para 0,94. Seu sucesso com a camisa do Guangzhou FC atraiu o interesse do Shanghai SIPG que, em 2016, pagou 18,5 milhões de euros pelos direitos do jogador, na transferência doméstica mais cara do futebol chinês até então. O atacante retornou para o Guangzhou FC em julho de 2019 para ganhar quase 1 milhão de dólares mensais.

Em agosto de 2019, Elkeson completou o processo de naturalização para obter a cidadania chinesa, mudando seu nome oficialmente para Ai Kesen e se habilitando para defender a seleção nacional. Até o momento, são 13 jogos e quatro gols marcados com a camisa da China em jogos oficiais.

Como a China não permite dupla nacionalidade, o jogador teve que renunciar à cidadania brasileira para se naturalizar. Pensando em uma volta ao Brasil, o caminho inverso poderia ser feito, renunciando à cidadania chinesa. O grande objetivo era a classificação para a Copa do Mundo de 2022, mas não foi alcançado, facilitando um possível retorno.

Com contrato até o fim de 2023, Elkeson tem outro fator a favor da rescisão do vínculo e de uma possível vinda sem custos ao Palmeiras. A Evergrande, uma das maiores incorporadoras imobiliárias da China e principal acionista do clube de Guangzhou, se encontra em grave crise financeira e pode ir à falência. A dívida supera os 300 milhões de dólares. Pelo mesmo motivo, Ricardo Goulart deixou a equipe e está no Brasil em busca de um novo clube.

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