Súmula de Palmeiras e São Paulo registra expulsão de Zé Rafael por confusão

Raphael Claus, árbitro da partida, advertiu volante do Verdão com cartão vermelho por conduta violenta com Rodrigo Nestor

A partida entre Palmeiras e São Paulo, no último domingo (18), terminou em confusão após o apito final do árbitro Raphael Claus. Na saída do gramado e no túnel que da acesso ao vestiário, jogadores das duas equipes trocaram empurrões e socos.

VEJA NO NOSSO PALESTRA
Fim de partida entre Palmeiras e São Paulo é marcado por confusão

Vídeo: Luiz Bratfisch/Nosso Palestra

Nesta segunda-feira (19), a CBF divulgou a súmula da partida e confirmou a expulsão do volante Zé Rafael por conduta violenta após segurar o pescoço do meia Rodrigo Nestor, que também foi advertido com cartão vermelho.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

No mesmo documento, Raphael Claus registra os motivos da expulsão do auxiliar técnico do Palmeiras, João Martins, ainda no primeiro tempo. O português teria proferido frases como “Seu critério é uma vergonha. A arbitragem aqui é uma vergonha”.

Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra

A confusão após o fim do Choque-rei, segundo a súmula, teve início por conta de provocações dos gandulas do Palmeiras em direção aos atletas do São Paulo.

Entenda a confusão:

O clima do duelo estava inflado após o gol de Flaco López aos 56 minutos do segundo tempo, que garantiu a vitória do Verdão por 2 a 1. Minutos mais tarde, após o encerramento do duelo, um gândula provocou os jogadores do São Paulo, iniciando o tumulto.

Atletas tricolores partiram para cima do funcionário, que foi defendido pelos jogadores do Palmeiras. O meio-campista Rodrigo Nestor, do São Paulo, e o meia Zé Rafael, do Palmeiras, chegaram a trocar socos. Membros das comissões técnicas também se envolveram na briga.

Raphael Claus acompanhou tudo do meio de campo e permaneceu no gramado. Minutos mais tarde, já sem jogadores no gramado, foi até a cabine do VAR para analisar as imagens. As decisões serão publicados em súmula.

Com reação a situação, o Palmeiras não deixou que seus jogadores atendessem a imprensa na saída do gramado. Não houve também coletiva de Abel Ferreira. Em nota, o clube alviverde publicou que proibiu atletas e comissão de concederem entrevistas e criticando o dono do apito.

– Em função das tristes cenas ocorridas após o jogo, potencializadas por mais uma arbitragem desastrosa, e para evitar que o clima de hostilidade iniciado dentro de campo se estenda para fora das quatro linhas, a direção do Palmeiras decidiu que seu treinador e seus atletas não darão entrevistas neste domingo. O clube lamenta que mais uma importante vitória em clássico seja ofuscada por temas que não condizem com a lisura e os valores do esporte – escreveu o Verdão.