Tirando o chapéu

Eu não tenho confiança no Palmeiras com Felipão. Eu tenho segurança. Não é porque o time não sofre gol desde que ele assumiu (e mais um jogo com Paulo Turra e outro com o Wesley). É porque ele passa isso. Não tem como explicar, como já tentei outra vez e falhei miseravelmente como se fosse o Maykon Leite na cara do gol em 2012.
O Palmeiras não sofre gol e o palmeirense não tem sofrido. Mesmo com alguns lances sofríveis como algumas atuações. Mesmo sofrendo para criar chances – não necessariamente gols. Contra o Cerro, no Paraguai, o time teve apenas duas e fez dois gols. Baita vitória. Sem futebol. Nenhum jogo com Roger o Palmeiras teve tão pouca criatividade. E sei lá desde quando teve tamanho aproveitamento.
Contra o Vitória jogou bem. Tanto quanto o rubro-negro jogou nada. Se preciso fosse, mesmo sem sete titulares, poderia ter sido mais do que o 3 a 0. E de novo o time passou a sensação de segurança. De pai pra filho. De Felipão para o Palmeiras. Não me pergunte como. Eu não sei. Talvez nem ele mesmo saiba. Mas é assim que funciona. É pra tirar o chapéu.