Vice da CBF vê Abel Ferreira ‘abrasileirado’ em possível nome para assumir seleção

Franscisco Novelleto afirmou que treinador não 'causaria choque' por estar há dois anos no futebol brasileiro e confidenciou procura por Guardiola, porém valores estão fora da realidade da entidade

O vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Franscisco Novelleto, concedeu entrevista e falou sobre a possibilidade de Abel Ferreira, há dois anos como técnico do Palmeiras, assumir a seleção brasileira depois da Copa do Mundo do Catar.

– Por ele (Abel Ferreira) ser português e estar há muito tempo no Brasil, ele não entraria como estrangeiro, é “abrasileirado”. Não daria o choque de trazer um espanhol, um italiano, um argentino. Pesa muito – declarou Noveletto enquanto debatia com o técnico Argel Fucks, que também participava do programa na Rádio Grenal.

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Na mesma conversa, Novelleto disse que, em caso de título do Brasil no Catar, a CBF fará todo esforço possível para manter Tite no comando. O dirigente também disse que houve tratativas com o espanhol Pep Guardiola, mas que a negociação esbarrou em um pedido salarial de 24 milhões de euros por ano (R$ 135,5 milhões).

Nos últimos dias, Caio Ribeiro, ex-jogador e comentarista do Grupo Globo, disse que o próximo treinador do Brasil será Mano Menezes, que hoje treina o Internacional. Já Novelleto, foi de encontro à essa afirmação e disse que Dorival Júnior, técnico do Flamengo, é o forte candidato a assumir a seleção.

No Prêmio Bola de Prata da ESPN, realizado na última segunda-feira (14), o português foi perguntado sobre o tema e desconversou:

– Eu entendo essa pergunta. O futebol me ensinou a não viver com o se. Se a minha avó, se o meu avô, se o meu tio, se eu tivesse o Cristiano Ronaldo, se a Leila contratasse, se fossemos ao Mundial… Eu não vivo com se, eu vivo com o aqui e o agora, vivo com o presente. Vocês da imprensa já me ouviram dizer isso muitas vezes. O aqui e o agora é o Palmeiras. É só isso que tenho a dizer porque é a realidade, é assim que gosto de viver a minha vida – afirmou o treinador do Verdão.

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