Weverton vê jogos do Palmeiras na Libertadores como ‘finais’ e avisa: ‘Quero ficar na história do clube’
Em papo com o NOSSO PALESTRA, goleiro que entra em campo pela Libertadores fala da importância do torneio, Seleção e saída de Luxemburgo
O Palmeiras tem nesta terça-feira (8) um importante desafio na temporada ao enfrentar o Libertad, às 21h30 (horário de Brasília) no Paraguai, pelas quartas de final da Copa Libertadores. Presente no gol nas duas últimas participações do clube no torneio, Weverton é um dos pilares da equipe comandada por Abel Ferreira.
O goleiro chegou até a semifinal em 2018, quando parou no Boca Juniors, e no ano passado parou nas quartas, contra o Grêmio. Novamente presente em uma fase aguda da Liberta, ele sabe o quanto é importante se manter vivo em busca da América, título inédito para ele. Por isso, encara o duelo de logo mais como uma “final” em Assunção.
– O Palmeiras é gigante. Entramos em todas competições para vencer. Isso é o mínimo que podemos dar para nossa torcida: empenho, entrega e dedicação. Quero muito ser campeão da Libertadores com essa camisa, mas sabemos da dificuldade da competição e da qualidade dos adversários. Vamos fazer de cada jogo uma final e lutar por essa conquista – diz Weverton ao NOSSO PALESTRA.
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Campeão brasileiro em 2018 e do Paulistão em 2020, como protagonista ao pegar duas cobranças, o arqueiro tem o desejo de ficar marcado no Palmeiras e sabe que a idolatria só vem por meio de conquistas e a Libertadores, em caso de título, será uma das maiores.
– Sempre é especial vestir essa camisa maravilhosa. Toda partida pra mim é decisiva, porque entro pra vencer. Aqui é meu ganha pão, então entro com garra, vontade e tento sempre passar isso pra equipe. Quero ficar na história desse clube, e sei que só com títulos irei conseguir isso – afirma o goleiro que tem 24 jogos na Libertadores pelo Palmeiras e está a dois de entrar no grupo dos dez que mais atuaram pelo clube no torneio.
O Palmeiras precisa superar Libertad e depois Nacional ou River Plate para ter o direito de estar no Maracanã, dia 30 de janeiro na final da Libertadores. O palco é especial para Weverton, uma vez que foi no estádio que ele ajudou o Brasil a ganhar o inédito ouro olímpico.
No ano em que ele fará a temporada com mais jogos com a camisa alviverde desde a chegada – tem 48 atualmente contra 52 em 2019 e 37 em 2018 – o goleiro tem a chance de manter vivo o desejo de retornar ao Rio de Janeiro no início do ano que vem. Mas para isso, é necessário passar primeiro por Assunção nesta terça-feira.
Confira o bate-bola de Weverton com o NOSSO PALESTRA:
O Taffarel elogia muito o seu trabalho. O que ele mais acrescenta a você quando estão juntos na Seleção?
Ele passa muito a experiência dele. Já foi goleiro de Copa do Mundo, dos mais importantes na história do Brasil, e isso acrescenta muito. Observo e acato muito as orientações dele. Gostava muito de vê-lo jogar, fora os vídeos dele que sempre acompanhava. Ele passa muito instruções técnicas e táticas.
Você acredita que pode brigar por titularidade na Seleção, mesmo tendo dois concorrentes que atuam na Premier League, um campeonato cujo nível do futebol é mais alto do que o nosso?
Todos os que estão na Seleção têm condição de serem titulares. Respeito muito o Alisson e o Ederson, mas também busco meu espaço. Admiro muito o trabalho deles e procuro aprender também, assim como eles comigo. O nível do futebol brasileiro também é muito bom, competitivo, um dos mais difíceis do mundo. É só você observar quantas equipes sempre disputam o título.
O Palmeiras não tinha um goleiro atuando pela Seleção desde 2005, com o Marcos, e um atleta de linha desde 2017, com o Dudu. Como foi para você entrar neste seleto grupo de palmeirenses na Seleção?
Gratificante, né? Representar o Palmeiras na Seleção é um grande orgulho pra mim, um clube que tenho enorme carinho e respeito. Espero poder dar continuidade e colocar também o nome do Palmeiras sempre em evidência.
Na reta final do trabalho do Luxemburgo no Palmeiras, o time sofreu com uma grande instabilidade defensiva, mas, desde a saída do treinador, vocês fizeram 15 jogos e tomaram nove gols, sendo que em muitas partidas a equipe não contou com diversos atletas. O que causou essa guinada no setor com o Cebola e, agora, com Abel?
Cada partida tem suas situações e às vezes acontecem coisas que não esperamos. Todo treinador tem seu método e procuramos colocar em prática todo jogo. Tem dia que dá certo, tem dia que não dá. Mas em todo jogo há empenho e dedicação da equipe.
*Com João Pedro Heleno Sundfeld
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