Após sondagens, pai de Estêvão e empresário foram para a Europa conhecer alguns clubes, como o próprio Chelsea. A viagem durou cerca de dez dias, passando por Inglaterra, Espanha e França, e tinha como objetivo estreitar relações com algumas equipes que poderiam negociar com o jovem.
O NP apurou que, naquele momento, quatro grandes clubes europeus travavam uma disputa para contratar a Cria, sendo três da Premier League. A multa rescisória para isso estava na casa dos € 45 milhões (cerca de R$ 245 milhões na cotação atual).
O Chelsea começou a liderar a corrida pela Cria da Academia. O NP apurou que o clube inglês apresentou proposta de € 65 milhões (cerca de R$ 356 milhões na cotação atual) sendo € 40 milhões fixos (cerca de R$ 220 milhões), e mais € 25 milhões em metas (cerca de R$ 136 milhões) pelo jovem de 17 anos.
O Palmeiras tratava a situação com tranquilidade, entendendo que, por conta da quantia que vem recebendo da venda do Endrick ao Real Madrid, somada aos novos acordos envolvendo placas de publicidade, fornecimento de material esportivo e participação no Mundial de 2025, não seria necessário tomar uma atitude precipitada pensando apenas em aspectos financeiros.
No dia 18, a confirmação: Chelsea encaminhou a contratação do atacante Estêvão. O NP apurou que as partes agora trabalham nos últimos detalhes do acordo e que faltam apenas as assinaturas. O jovem só poderá se apresentar ao novo time após completar 18 anos, em abril de 2025. A cúpula alviverde exigiu que o atleta esteja com o Verdão no Mundial.
Até aqui, o atacante soma 17 jogos, com três gols e uma assistência na equipe principal do Palmeiras.