Grupo Ocupa Palestra cobra construção coletiva por candidatura da oposição à presidência do Palmeiras

Movimento afirma desconhecer acordo e não endossa campanhas "construídas sem diálogo"

Em nota divulgada nessa segunda-feira (12), o grupo Ocupa Palestra manifestou-se pela necessidade de uma construção coletiva da candidatura de oposição.

O coletivo prega “debates francos e abertos sobre os projetos dos candidatos à Presidência, trazendo discussões que engrandeçam nossa instituição.”

Segundo a nota, “O Ocupa Palestra não apoiará qualquer candidatura que seja construída sem diálogo e sem compromissos mínimos de modernização e de democratização da SEP.”

Entre as pautas do Ocupa Palestra estão a extinção de cargos vitalícios no clube, a ampliação da transparência politica e financeira do Palmeiras e a criação de mecanismos de fiscalização e compliance dos atos da diretoria do clube.

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Confira a íntegra da nota do coletivo:

Ocupa Palestra desconhece acordo por candidatura da oposição e segue trabalhando por alternativa

Na última semana, alguns meios de comunicação noticiaram um acordo, entre grupos de oposição, de apoio à candidatura do conselheiro Luiz Pastore à presidência da SEP.

O Ocupa Palestra desconhece tal acordo e não apoiará qualquer candidatura que seja construída sem diálogo e sem compromissos mínimos de modernização e de democratização da SEP. Esta será uma das mais importantes eleições de nossa história, na qual estará em jogo, essencialmente, a necessidade de colocar o clube, seus interesses e regras de governança, acima de quaisquer ambições pessoais de poder.

Temos nos empenhado em construir coletivamente – junto com sócios e torcedores – alternativas que permitam modernizar e democratizar o modelo de gestão da SEP. É necessário oxigenar a política palestrina com novas ideias, novos modos de fazer política (e de representar o sócio e o torcedor) e é preciso pensar e construir o Palmeiras do futuro desde hoje.

Isso significa mudar radicalmente nossas estruturas, extinguindo cargos vitalícios e democratizando o direito à voto; ampliar nossa cultura de transparência e compliance, combater conflitos de interesse na gestão e no Conselho Deliberativo. É preciso, ainda, fomentar práticas de profissionalização e inovação, movimentos que permitirão ao Palmeiras crescer e se tornar ainda mais popular.

Em outras palavras, buscamos um modelo político e de gestão que inclua cada vez mais o torcedor, que popularize o debate político sobre nosso clube e que jamais afaste – seja pela via política ou financeira – o torcedor do seu clube.

Nesse desafio, o modo de fazer política importa. A construção coletiva do clube, e também de um projeto de oposição a um modelo de gestão que retrocede em questões fundamentais, implica necessariamente a abertura para ouvir, dialogar e construir o que todos queremos.

A política do Palmeiras tem que mudar!

Essa mudança passa pela adoção de uma cultura eleitoral baseada em debates francos e abertos sobre os projetos dos candidatos à Presidência, trazendo discussões que engrandeçam nossa instituição. O destino do Palmeiras pertence a seus milhões de torcedores e o mínimo a ser feito é dar a estes a possibilidade de participar deste processo.

Entendemos que um projeto construtivo de oposição deve se diferenciar das forças políticas hoje majoritárias no clube, deve ser pautado por ideias e propostas, pelo mais genuíno interesse da instituição e deve estar acima de
objetivos pessoais.

Assim, o Ocupa Palestra esclarece que continuará conversando com todos aqueles dispostos a construir uma candidatura de oposição a fim de obter compromissos a respeito de nossas demandas por democratização, abertura e transparência da SEP antes de definir um posicionamento para o atual processo eleitoral.

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