Categorias de base

Jhon Jhon revela conversas de Abel com jovens do Palmeiras: ‘Nossa oportunidade vai chegar’

Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, meia comentou a expectativa em ser utilizado no profissional e disse evitar comparações com Gustavo Scarpa

Jhon John comemora gol pelo Palmeiras Sub-20 (Fábio Menotti/Palmeiras)
Jhon John comemora gol pelo Palmeiras Sub-20 (Fábio Menotti/Palmeiras)

O meia Jhon Jhon, de 20 anos, é tratado como um dos nomes das promessas das categorias de base do Palmeiras que está pronto para fazer a transição ao time profissional. Vice-artilheiro e maior garçom da equipe Sub-20 na temporada, o jovem foi uma das principais peças nas conquistas da Copinha, em janeiro, e do Brasileirão da categoria, no último domingo (25).

Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, a Cria da Academia destacou sua relação com Abel Ferreira durante o processo vitorioso que vive nas categorias de base. Com contrato até o final de 2026, o meia revelou que o treinador conversa muito com os mais novos do clube e passa tranquilidade quanto às chances na equipe profissional.

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– O Abel é um cara incrível, sempre conversa com a gente. Fala para ter calma, não apressar as coisas, já que ainda somos jovens. Ele fala que nossa oportunidade vai chegar, e a gente confia nele e no processo do Palmeiras (…) Eu trabalho para aproveitar quando a chance chegar.

Jhon também comentou sobre as frequentes comparações com Gustavo Scarpa, já que ambos possuem características de criação e boa movimentação pelo lado esquerdo. Muitos torcedores tratam o jogador como substituto natural do meia. Vale lembrar que Scarpa já está negociado com o Nottingham Forest, da Inglaterra, e deixará uma vaga livre no meio-campo palmeirense a partir de janeiro do próximo ano.

– Eu prefiro deixar de lado as comparações (com Gustavo Scarpa). Eu escuto muito isso, mas se é para jogar na base estarei lá e se for no profissional também. Procuro sempre trabalhar. Sei que as pessoas falam muito da semelhança com o Scarpa, mas eu fico tranquilo com isso. Uma hora ou outra a oportunidade vai chegar.

Jhonatan tem dois jogos pela equipe profissional do Verdão – uma em 2021 e outra em 2022. Ele é uma das Crias da Academia que treina junto com o time de cima na Academia de Futebol. Aos 20 anos, o meia terá idade para torneios de base somente até o final da Copinha de 2023, no próximo mês de janeiro.

Apesar de viver os últimos meses na base, o jovem revelou que ainda não teve nenhuma conversa concreta sobre o seu futuro no grupo principal para a próxima temporada. Focado na Copa do Brasil e no Campeonato Paulista Sub-20, disse que treina para agarrar a oportunidade quando ela chegar.

– Não teve (conversa). Estamos focados no Sub-20 e também para ajudar no profissional quando precisar. Dia após dia a gente vai vendo (se as oportunidades vão surgir para 2023), mas vamos trabalhar.

Ao todo, o meia soma 27 jogos pela equipe Sub-20 na atual temporada, totalizando mais de 2200 minutos dentro de campo. Com média de uma participação em gol a cada 105 minutos, são 12 bolas na rede e seis assistências.  

Cedido pelo Primavera-SP, clube no qual já jogou profissionalmente pela Série A3 do Paulistão, o jovem tinha vínculo de empréstimo até 31 de janeiro de 2022 e foi adquirido em definitivo no último mês de dezembro. O meia assinou acordo de cinco temporadas, com contrato válido até o final de 2026. O Alviverde possui 60% dos direitos econômicos de Jhon Jhon.

CONFIRA OUTROS PONTOS DESTACADOS POR JHON JHON EM SUA ENTREVISTA AO NOSSO PALESTRA:

PAULO VICTOR GOMES:

– Mudou muita coisa a chegada do Paulo Victor Gomes no Palmeiras. Ele é o melhor do país. Ele e a comissão toda, com o Lucas Andrade e o Gilmey Aymberê. Eles chegaram para mudar o clube.

2022 MÁGICO COM COPINHA E BRASILEIRÃO SUB-20:

– Esse ano foi muito bom, pude fazer uma grande atuação na Copinha e no Brasileiro. Ano passado somei bons números, mas levamos só o Paulista Sub-20. Esse ano meus números também estão bons e, felizmente, ganhamos mais títulos. Estar podendo ajudar com essa camisa é bom e ganhando é melhor ainda.

MELHORA NA MARCAÇÃO:

– Me sinto bem na função que faço. O PV conversa muito comigo, sou um coringa ali, consigo fazer várias funções. Na final, eu estive um pouco mais por dentro e mais ajudando do que ‘jogando’. Eu trabalho pelo grupo e não para mim. Me sinto bem dando assistência, fazendo gol, mas é marcar quando tem que marcar e atacar quando precisar.

PRESSÃO DA FINAL COM TORCIDA ÚNICA:

– A gente se preparou (para jogar na Neo Química Arena) da mesma maneira que tínhamos nos preparado para enfrentar o São Paulo na Copinha (jogo também com torcida única). Nosso time é muito cascudo e experiente. Procuramos não nos assustar e desfrutar dos momentos. Em alguma hora ia chegar esse momento de atuar com pressão, então é preciso não ter apavoro.

BRIGAS NOS CLÁSSICOS:

– A gente procura jogar e manter a cabeça fria. Tanto na briga contra o São Paulo quanto na do Corinthians, a gente ficou tranquilo e jogou. Essa briga de domingo até falei para o goleiro deles se acalmar, que não precisava de briga, mas ele já estava muito exaltado (…) A gente nem pôde comemorar dentro de campo por conta da torcida invadindo, achei isso inacreditável. Porém faz parte, a gente voltou depois e comemorou.

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