Arquivos cat-Uncategorized - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/cat-uncategorized/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Fri, 15 Jun 2018 00:33:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Willian é o destaque e Lucas Lima é a maior decepção do Palmeiras-18 até o momento. Confira o balanço: https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/willian-e-o-destaque-e-lucas-lima-e-a-maior-decepcao-do-palmeiras-18-ate-o-momento-confira-o-balanco/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/willian-e-o-destaque-e-lucas-lima-e-a-maior-decepcao-do-palmeiras-18-ate-o-momento-confira-o-balanco/#respond Fri, 15 Jun 2018 00:33:56 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/15/willian-e-o-destaque-e-lucas-lima-e-a-maior-decepcao-do-palmeiras-18-ate-o-momento-confira-o-balanco/

A Copa do Mundo vai permitir aos clubes brasileiros da Série A, neste ano, um semi-balanço de intertemporada. E, já com seis meses de Brasileiro e na segunda fase da Libertadores, podemos avaliar, com bom tempo de observação, o que está funcionando e o que precisa mudar no Palmeiras. Verde no branco, segue abaixo a […]

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A Copa do Mundo vai permitir aos clubes brasileiros da Série A, neste ano, um semi-balanço de intertemporada. E, já com seis meses de Brasileiro e na segunda fase da Libertadores, podemos avaliar, com bom tempo de observação, o que está funcionando e o que precisa mudar no Palmeiras.

Verde no branco, segue abaixo a minha análise quanto ao elenco e ao treinador.

Técnico:

Roger Machado é um técnico inteligente, mas ainda não captou a essência do que é dirigir o Palmeiras. O clube, por suas características, demanda muita entrega emocional, pulso firme e vitórias em jogos-chave. O técnico do Palmeiras precisa demonstrar entrega.

Não estou entrando no mérito do certo e do errado. Para dar certo no Palmeiras, tem que ser assim. É só uma constatação. Com todos os seus erros e acertos, Vanderlei Luxemburgo e Felipão são ainda benquistos por muitos palmeirenses porque souberam ser e pensar como torcedores. Procuraram entender a essência do clube.    

Se Roger não entende porque é um grave problema vencer apenas um Dérbi dentre quatro disputados, seria interessante que procurasse fazê-lo.  

No campo, a falta de variação nas propostas de jogo é o que mais preocupa. Ganhando ou perdendo, insiste nas mesmas soluções. Falta-lhe ousadia e um pouco de caos em meio a tanto método. Tem possibilidade de conseguir sucesso, mas precisa ser um pouco menos da liturgia e um pouco mais prático: Nota 6.  

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Goleiros:

Jailson passa por fase técnica e emocional ruim. Está inseguro e apresentando falhas na saída de gol e até mesmo na reposição, onde era imbatível em comparação a Prass. Sua nota do semestre é 5,5.

Prass jogou pouco e foi muito bem. Deixa uma ótima impressão e deve botar dúvida na comissão técnica nos próximos dias. Sua nota é 7.

Weverton mostrou pouco, mas foi bem. Mesmo assim fica sem nota.

Laterais:

Marcos Rocha, como esperado, é muito melhor atacando do que defendendo. Nessa segunda função, deixa muitos espaços e é lento. Está claramente cansado. Fica com um 5,5.

Mayke, quando entrou, não foi mal. Mas nada que justificaria a reconquista da posição por ele no momento. Ainda. Nota 5,5.

Victor Luis foi o melhor dos quatro laterais no ano, mesmo tendo entregado de bandeja o escanteio que originou o gol do Flamengo na quarta-feira, dia 13. Nota 6,5.

Diogo Barbosa não conseguiu ainda tomar posse da posição. Às vezes, parece meio fora de sintonia nos jogos. Não me impressionou. Deu para ver que não é ruim. Não deu para ver que é bom. Nota 5,5.

Zagueiros:

Dracena, mesmo lento, é o mais seguro do setor. Erra menos que seus pares, mas já falhou em lances importantes no ano: 5,5.

Antônio Carlos ainda comete erros cruciais que parecem fruto de falta de experiência. Já está na hora de parar com isso. É alto, tem boa técnica e não é lento. Se deixar de entregar a paçoca em jogos decisivos, ajuda muito. Fica com um 5,5.

Thiago Martins também peca pelo nervosismo e, embora tenha falhado em menos lances decisivos, o faz com mais frequência: 5.

Luan jogou pouco e não foi nada mal. Mesmo com poucos minutos, devido aos problemas no setor, decidi avaliá-lo. Se entrar em forma, pode conquistar a vaga: 6

Emerson Santos e Pedrão ficam sem nota.

Volantes:

Felipe Melo é muito importante com a bola no pé e, quando o fôlego permite, faz bons desarmes. Mantém seu espaço por sua imponente presença em momentos tensos, embora, muitas vezes, ele mesmo os crie: 6,5

Bruno Henrique é o jogador mais regular do meio-campo. Tem boa técnica e bom preparo físico. Precisa corrigir a falta de atenção em alguns momentos: 6,5

Thiago Santos evoluiu demais, mas ainda é limitado ao combate e à destruição de jogadas. De qualquer forma, normalmente entrega o que se espera dele e leva um 6.

Jean jogou minutos, fica sem nota.

Meias:

Moisés entra nesse setor, mas poderia estar listado também entre os volantes. Se tivesse três anos e duas cirurgias a menos, estaria na Copa do Mundo. Joga em todas do setor e é capitão de fato e direito desse time. Um dos melhores do semestre: 7,5.

Lucas Lima precisa dizer a que veio. Não achou seu espaço. Não vibra, não veste a camisa integralmente, em que pesem seus problemas pessoais. Nem na bola parada, está conseguindo se destacar. Já demonstrou, no passado, ter qualidade. Tem um semestre para se reencontrar e mostrar serviço: 4,5.

Guerra, quando entra, embora erre passes por ansiedade, não vai mal. O problema é que pouco joga. Está sempre lesionado e, por isso, fora de ritmo físico. Leva um 5.   

Hyoran foi a descoberta do primeiro semestre. Rápido, chuta bem, entra na área para concluir. Ou seja, tudo que Lucas Lima deveria ter sido: 7.

Gustavo Scarpa: o Palmeiras precisa entrar no imbróglio e resolvê-lo. O time precisa do jogador, não dá mais para esperar pela Justiça, que já se mostrou alinhada aos interesses do Fluminense. Pelo pouco que mostrou, leva um 7.

Atacantes:

Dudu é a bola de segurança do Palmeiras. Oscilou um pouco mais do que deveria no semestre, mas é um dos homens mais confiáveis do elenco quando o assunto é bola. Já quando o assunto é controle emocional, precisa dar uma segurada: 6,5.

Keno é um monstro como driblador pela ponta e faz seus gols. Uma pena que não consiga dar um andamento mais tático aos lances de que participa, de modo que, quando não está em dia inspirado, acaba contribuindo pouco com o time. Mesmo assim, um dos destaques: 7.

Willian é o grande nome do Palmeiras em 2018. Raçudo, rápido, inteligente, bom finalizador, bom de grupo. Se tivesse um marketing pessoal mais forte, poderia estar facilmente em um clube médio da Europa, como um Sevilla, uma Fiorentina ou West Ham. Leva um 8,5 com louvor.

Borja está aí ara fazer gols e os fez. Não é um tipo de jogador que tem muito espaço no futebol atual, mas tem o seu valor. Não vale o que foi pago por sua contratação e não tem culpa disso: 6,5.

Deyverson: eu nem acho que seja tão ruim como a maior parte da torcida avalia, mas não adianta está marcado e fadado ao insucesso por aqui: 5

Arthur jogou muito pouco, fica sem nota.   

Assim, meu time ideal do primeiro semestre ficou:

Prass, Marcos Rocha, Antônio Carlos, Dracena e Victor Luis; Felipe Melo, Bruno Henrique e Moisés (C); Dudu, Willian e Keno.  

Qual seria o seu?

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Sem planos para Arouca, Palmeiras tenta repassá-lo em definitivo ao Vitória https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-arouca-vitoria/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-arouca-vitoria/#respond Sat, 09 Jun 2018 12:57:14 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/09/palmeiras-arouca-vitoria/

Sem ser aproveitado no Atlético/MG, o volante Arouca está prestes a ser devolvido ao Palmeiras. O volante, no entanto, não será reintegrado ao elenco de Roger Machado. Em entrevista ao Nosso Palestra, o empresário do atleta, Andre Cury, explica que a rescisão com o clube mineiro tem como objetivo reemprestá-lo ao Vitória, da Bahia. “Estamos […]

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Sem ser aproveitado no Atlético/MG, o volante Arouca está prestes a ser devolvido ao Palmeiras. O volante, no entanto, não será reintegrado ao elenco de Roger Machado. Em entrevista ao Nosso Palestra, o empresário do atleta, Andre Cury, explica que a rescisão com o clube mineiro tem como objetivo reemprestá-lo ao Vitória, da Bahia.

“Estamos negociando com o Vitória. A rescisão seria com o Atlético/MG. Se der certo, o Palmeiras vai emprestá-lo ao Vitória até o final do ano, que é quando se encerra o vínculo dele com o clube”, disse o agente ao site.

No final desta temporada, Arouca terá o passe livre. Por isso, não está descartada também uma rescisão com o Palmeiras já neste momento. Desta forma, o jogador já poderia assinar um vínculo maior com o time baiano, que, de quebra, não precisaria fazer uso de uma das cinco contratações por empréstimo que cada clube participante do Campeonato Brasileiro tem direito.

O Palmeiras, por sua vez, se livraria do salário de R$350 mil mensais do jogador. Atualmente esses honorários são divididos entre Verdão e Galo.

Conquistas no Allianz Parque

Arouca foi contratado pelo Palmeiras em janeiro de 2015, junto ao Santos. Na equipe alviverde, o volante conquistou a Copa do Brasil daquele mesmo ano e compôs o elenco que sagrou-se campeão brasileiro em 2016, sob comando do técnico Cuca. As seguidas lesões e as duas cirurgias no tornozelo esquerdo atrapalharam o desempenho do jogador no Palmeiras.

No início desta temporada, o Atlético/MG, a pedido do técnico Oswaldo de Oliveira, solicitou o empréstimo de Arouca, com quem já havia trabalhado no próprio Palmeiras e no Santos. Os clubes entraram em acordo e desde então o volante segue na Cidade do Galo. Porém, a demissão do treinador foi ruim para o atleta, que não caiu nas graças do interino Thiago Laghi.

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A estratégia do Palmeiras para vencer o Grêmio pode ser a estratégia para ganhar o ano https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-estrategia-do-palmeiras-para-vencer-o-gremio-pode-ser-a-estrategia-para-ganhar-o-ano/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-estrategia-do-palmeiras-para-vencer-o-gremio-pode-ser-a-estrategia-para-ganhar-o-ano/#respond Thu, 07 Jun 2018 00:29:59 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/07/a-estrategia-do-palmeiras-para-vencer-o-gremio-pode-ser-a-estrategia-para-ganhar-o-ano/

O técnico Roger Machado definiu assim a estratégia do Palmeiras para vencer o Grêmio por 2 a 0 na Arena: Pra mim, o principaL pilar dessa equipe do Renato é a construção dos volantes, que conseguem lidar muito bem com a bola e achar soluções. Era importante não permitir que esses jogadores tivessem conforto. E […]

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O técnico Roger Machado definiu assim a estratégia do Palmeiras para vencer o Grêmio por 2 a 0 na Arena:

Pra mim, o principaL pilar dessa equipe do Renato é a construção dos volantes, que conseguem lidar muito bem com a bola e achar soluções. Era importante não permitir que esses jogadores tivessem conforto. E não no nosso campo de defesa, porque senão seríamos empurrados para a nossa área. Sempre que possível precisávamos empurrar o Grêmio pro seu campo de defesa.

Taticamente, Roger definiu bem o que aconteceu no jogo. Popularmente, ele poderia dizer que o Palmeiras optou por jogar com a bola. Dividir a posse com o Grêmio. Tanto que os números finais resultaram em 50% de posse de bola para cada equipe. Por jogar com a bola, o Palmeiras mostrou o mesmo poder de criação apresentado na segunda etapa do clássico contra o São Paulo ao desenvolver o chamado jogo assistido mais uma vez.

Ao assistir os melhores momentos da partida, é perceptível a participação de Hyoran na construção dos ataques pela direita, de Dudu nos ataques pela esquerda e, principalmente, de Willian jogando na intermediária ofensiva para ser uma das opções de passe de Moisés, Bruno Henrique ou Felipe Melo. Com o meio povoado, as opções aparecem para confundir o sistema defensivo adversário e os espaços surgem naturalmente.

Quando não joga como jogou contra o Grêmio, o Palmeiras recebe críticas, independente do resultado. Apresentar todas as ferramentas técnicas que a equipe tem passa a ser o melhor caminho para ampliar as chances de vencer. Jogar como jogou contra o Cruzeiro, por exemplo, diminui as chances de uma equipe com suficiente qualidade para incomodar o adversário.

Jogar como tem jogado os últimos três tempos em que entrou em campo elimina grande parte das críticas do torcedor, independente do resultado, tendo em vista que a equipe certamente apresentará todo o seu potencial criativo e apenas perderá pontos para adversários que demonstrem potencial criativo e de finalização igual ou melhor do que o Palmeiras. A estratégia funcionou no segundo tempo diante do São Paulo e em toda a partida contra o Grêmio. Certamente tem potencial para funcionar contra qualquer outro adversário.

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Com problemas musculares, Diogo e Keno só voltam depois da Copa https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/com-problemas-musculares-diogo-e-keno-so-voltam-depois-da-copa/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/com-problemas-musculares-diogo-e-keno-so-voltam-depois-da-copa/#respond Mon, 04 Jun 2018 17:06:39 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/04/com-problemas-musculares-diogo-e-keno-so-voltam-depois-da-copa/

O atacante Keno e o lateral Diogo Barbosa estão fora das próximas partidas do Palmeiras e só voltam a atuar depois da Copa da Rússia. O lateral tem um edema na coxa direita e para por duas semanas. No caso do atacante Keno, uma pequena lesão foi constatada e o jogador ficará afastado de três […]

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O atacante Keno e o lateral Diogo Barbosa estão fora das próximas partidas do Palmeiras e só voltam a atuar depois da Copa da Rússia.

O lateral tem um edema na coxa direita e para por duas semanas. No caso do atacante Keno, uma pequena lesão foi constatada e o jogador ficará afastado de três a quatro semanas.

Só pra lembrar, Keno pode deixar o clube na janela de transferência, uma vez que a diretoria chegou a rejeitar propostas ao jogador no início do ano e o futebol árabe pode chegar com mais dinheiro para levar o atacante.

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Que saudade de você https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/que-saudade-de-voce/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/que-saudade-de-voce/#respond Sat, 02 Jun 2018 23:41:57 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/02/que-saudade-de-voce/

Às vezes, reclamamos que faltou. Que fomos menos, que fomos abaixo, que não fomos o suficiente daquilo que é nossa essência. Encarar a noite de hoje exigia muito mais do uma mentalidade de disputa, envolvia um reencontro com nossa raiz, com nossos espíritos, nossos santos, rezas, choros e muito ódio do fracasso. O clima era […]

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Às vezes, reclamamos que faltou. Que fomos menos, que fomos abaixo, que não fomos o suficiente daquilo que é nossa essência. Encarar a noite de hoje exigia muito mais do uma mentalidade de disputa, envolvia um reencontro com nossa raiz, com nossos espíritos, nossos santos, rezas, choros e muito ódio do fracasso.

O clima era bélico, como deveria ser. Nada tão típico, tão nosso. Desde o sagrado hino nacional do Palmeiras, as vozes tinham energia, tinham lealdade. Foi aí que sobramos. Fomos além. Fora da medida de um jogo que era equilibrado, brigado, acirrado. Nós perdemos no desejo e fomos traídos por uma falha do enorme Edu Dracena. O gol desloucou ainda mais os ânimos que se tornaram incendiários. Era preciso tempo.

O intervalo foi coisa de San Gennaro. Todos entendemos, de fora pra dentro, do sangue nos olhos, da voz emlcionada e da concentração retomada. O Palmeiras retornou com o foco estampado no olhar, mas calibrado. Soava um sniper armado é apontado para a cara dos vigias da invencibilidade.

EXPLODIU. No cruzamento de Keno, aos nove minutos, número de função cujo nosso falso foi muito verdadeiro ao empurrar a bola guela abaixo de um irritantemente bem postado rival. Implodiu a confiança deles e libertou a confinada avalanche que é um Allianz Parque em dia de clássico. Lembram do inferno que deveríamos fazer da vida deles? O capeta era verde.

Tremeu o chão e as pernas de alguns onze, ou mais, que viram um porco louco seguir em blitz para aos 22 minutos Willian, o nove de verdade, soltar uma pancada cheia de raiva para afundar o ângulo esquerdo de Sidão. Sabe, torcedor, pausa na crônica pra confesssar que o dono dessas palavras ainda trêmulas sacudisse o chão do boteco em alegria. Como é bom te sentir, Palmeiras.

Insatisfeito com os dias passados, a fome era grande mais para acalmar. O ritmo se fez maior e mais intenso para cair em glória a Família mais feliz do mundo. Dos pés do ótimo Hyoran o cruzamento para que o maior momento do dia chegasse. Rever um amor.

Pelo amor de Deus, Dudu, que saudades desse animal que tava escondido aí. Da cabeça do camisa 7 para as redes do terceiro gol alviverde e para a comemoração INSANDECIDA do capitão, sempre capitão emocional desse clube que só coração.

É tudo isso sobre quem, qual ou quê é tão difícil escrever. Foi noite de sentir, de viver sinergia, confiança, lealdade, parceria e paixão. Noites assim só acabam de uma forma, com festa na Pompeia, com o grito que fez famoso esse time que vai, foi e sempre sacudirá essa cidade.

 

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Amarcord: Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro, Copa do Brasil-98 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98/#respond Wed, 30 May 2018 12:15:45 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/30/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98/

Capítulo do livro 20 JOGOS ETERNOS DO PALMEIRAS. Lançamento da Maquinária Editora, em 2013. Ele conta um diálogo entre o avô de Angelo, o Nonno Beppe, e amigos conhecedores da história do Palmeiras. ANGELO – Teve algum jogo que você não acreditou na vitória ou no título do Palmeiras, Nonno? RelacionadasPalmeiras estreia em casa na […]

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Capítulo do livro 20 JOGOS ETERNOS DO PALMEIRAS. Lançamento da Maquinária Editora, em 2013. Ele conta um diálogo entre o avô de Angelo, o Nonno Beppe, e amigos conhecedores da história do Palmeiras.

ANGELO – Teve algum jogo que você não acreditou na vitória ou no título do Palmeiras, Nonno?

NONNO BEPPE – Teve. A primeira das cinco conquistas do Felipão no Palmeiras. Ele estava completando um ano de clube em 30 de maio de 1998. Havia sido vice-campeão brasileiro em 1997 com dois empates contra o Vasco de Edmundo e Evair.

ANGELO – Normal perder para dois mitos.

NB – No Rio–São Paulo de 1998, paramos nos pênaltis, nas semifinais, contra o São Paulo. No Paulistão, de novo eliminados por eles. Eu não estava acreditando muito na equipe na Copa do Brasil. Prioridade do clube no primeiro semestre, por ser o famoso “atalho” para a Libertadores do ano seguinte.

FERNANDO GALUPPO – A gente era meio zicado nesse torneio que começara em 1989. Pra você ver como não tínhamos sorte na Copa do Brasil, em 1996, aquele esquadrão espetacular do Palmeiras ganhava de tudo e de todos. Era campeão estadual com a melhor campanha do profissionalismo paulista quandoentrou em campo para definir a conquista contra o Cruzeiro de Levir Culpi. Um ótimo time. Mas não superior ao nosso. Ainda mais no Palestra.

JOTA CHRISTIANINI – Mas, naquela noite fatídica de 19 de junho de 1996, não era para nós. Ainda mais quando o Muller pulou o muro e voltou para o São Paulo e não jogou a final.

NB – Tanto no jogo de ida em Minas quanto na volta jogamos mais e melhor que o Cruzeiro. Em 180 minutos, tivemos 25 oportunidades de gol. No Mineirão, foi 1 a 1. No Palestra, um golaço do Luizão abriu o placar. Mas uma rara falha do Amaral empatou o jogo ainda no primeiro tempo. No segundo tempo, seguíamos massacrando. Teve três lances que perdemos concluindo a jogada com o Dida batido, atrás de nossos atacantes! Pelas minhas contas, criamos 25 chances em dois jogos e marcamos apenas dois gols na decisão de 1996. Eles tiveram cinco oportunidades e fizeram três. Acontece.

JC –Aquele time espetacular não merecia “apenas” o título paulista de 1996. Devíamos ter ganhado muito mais. Se o Muller não vai pro São Paulo, e se o Rivaldo não é negociado em seguida com o La Coruña, teria sido o maior da nossa história.

NB – Tudo se perdeu no finalzinho daquele jogo. O Palhinha quase fez um golaço pra eles, tocando por cobertura . Mas o Velloso fez uma defesa sensacional e evitou a virada, aos 31 do segundo tempo.

FG – Cinco minutos depois…

NB – Cruzaram uma bola da esquerda, o Velloso se desequilibrou e tentou fazer a defesa em dois tempos. Quando ela quicou no chão, o nosso carrasco Marcelo Ramos deu um toquinho nela…

FG – Ninguém lembra a defesaça do Velloso um lance antes. Só a falha dele no gol do Cruzeiro.

NB – Uma injustiça com um senhor goleiro que muito bem nos defendeu, desde 1989. No Brasileirão de 1994, por exemplo, o Velloso foi fundamental na conquista contra o Corinthians.

JEF – Mas pegaram muito no pé dele depois daquela falha em 1996.

NB – O que o deixou ainda mais vivo e com vontade de dar o troco na decisão da Copa do Brasil de 1998. Contra o mesmo Cruzeiro. Só que no Morumbi.

FG – O Velloso sempre disse que, na semifinal entre Cruzeiro e Vasco, torceu feito louco pelo time mineiro. Só para ter, dois anos depois, a chance de se redimir contra o mesmo adversário.

JC – A Copa do Brasil de 1998 começou com duas vitórias contra o CSA. Na fase seguinte, eliminamos o Ceará, empatando lá e ganhando por 6 a 0 no Palestra. Nas oitavas de final, perdemos a primeira partida para o Botafogo por 2 a 1, no Rio. Na volta, no Palestra, o ex-gremista Agnaldo fez o gol da classificação. Além do Felipão e do preparador Paulo Paixão, Arce, Paulo Nunes, Arilson e Agnaldo faziam a base gremista e copeira do novo Palmeiras mais competitivo. Era uma ideia do Felipão. Aliar ao conceito acadêmico do Verdão uma alma mais peleadora, pegadora..

FG – Nas quartas de final da Copa do Brasil, já eliminados do Paulistão, e com bons reforços como o atacante Almir e o meia Darci (outros que surgiram no Grêmio anos antes), ganhamos bonito do Sport por 2 a 0, na Ilha do Retiro.

Na volta, empatamos por 1 a 1 e nos classificamos.

NB – Nas semifinais enfrentamos o Santos. No Palestra, saí decepcionado. Só 1 a 1. Um empate sem gols na Vila Belmiro bastaria para eles. Eles tinham um time bem dirigido pelo Emerson Leão. E com dois ex-palmeirenses jogando muito e querendo mostrar serviço contra nós…

JEF – O Viola fez 1 a 0, mas não imitou porco. O Muller jogou muito. Mas o Palmeiras foi cirúrgico. O Oséas e o Darci (que também jogara pelo Santos em 1989) viraram o placar. O Argel (que jogaria no Palmeiras mais tarde) empatou só aos 47.

Pelos gols marcados fora de casa, estávamos em mais uma final de Copa do Brasil.

NB – Para alegria do Velloso. Mas para muita desconfiança nossa. Até então, a equipe do Felipão não rendera muito. Falhava demais nas decisões. Era muito provável que, se não vencêssemos a Copa do Brasil de 1998, o Felipão não per-

maneceria no clube.

JC – Perdemos o primeiro jogo final para o Cruzeiro, no Mineirão, em uma terça-feira à noite. Um a zero, gol do Fábio Júnior. Era o grande nome do ataque cruzeirense. Foi a grande ausência deles no jogo de volta no Morumbi, no sábado à tarde. No dia seguinte, o Brasil enfrentaria o Athletic, em Bilbao, se preparando para a Copa de 1998. O que havia tirado Dida do elenco cruzeirense.

NB – Mas também estávamos sem Arce, grande lateral direito do Paraguai. Nosso principal cobrador de faltas, ele já havia feito três gols de falta na Copa do Brasil.

FG – Fazia muito frio naquele sábado. Tempo feio com cara de chuva. Mais ou menos como em 12 de junho de 1993. No mesmo estádio. Com o mesmo Zinho jogando demais! Foi o melhor em campo.

e a ligação direta com o ataque estava funcionando.O primeiro lance deles foi só

com 20 minutos de jogo. Quando eles começaram a marcar um pouco mais à

frente e trocar melhor a bola. Com meia hora eles já estavam melhores que nós.

JEF – O árbitro Sidrak Marinho não estava bem. Deixou o pau comer dos dois lados.

NB – Naquela quermesse de balões que estava o nosso time, o Alex estava com torcicolo só de ver a bola voando de um lado para o outro sem aproveitá-lo devidamente. Mas ele também não estava bem.

FG – Eles quase empataram em um sem pulo do Marcelo Ramos, sempre ele, aos 44 minutos.

JC – Merecemos a vantagem no primeiro tempo. Mesmo com o Cruzeiro melhor na metade final da primeira etapa, tivemos oito chances de gol contra apenas duas dos mineiros.

NB – Jogamos pior na segunda etapa. Tivemos poucas chances. Das poucas bolas que finalizamos com algum perigo teve uma a 1 minuto e meio que só lembrei agora, revendo o jogo em DVD. Uma falta de longe, da meia-direita, que também saiu longe. Um lance que lembro bem de ter falado na hora, na arquibancada: por que o Zinho vai chutar de tão longe…

FG – Pois é…

NB – Sem o Arce, ele havia se tornado o principal cobrador de faltas da equipe. Mas de infrações próximas à área. Não dali. Não era o caso.

JC – Pois é…

JEF – O Cruzeiro mandou no segundo tempo. O Alex caiu tanto de produção que foi trocado pelo Arilson, aos 22. O que nem por isso justifica a troca. O Arilson tinha chegado até a seleção, em 1996. Mas no Palmeiras foi uma negação. Errava quase tudo, mal corria, mal jogava.

FG – Aquele segundo tempo pareceu durar anos. Erramos ainda mais os passes, nos enervamos e vimos o Cruzeiro jogar. O Ricardinho dominou o meio-campo.Pra piorar, aos 21 minutos, o Paulo Nunes sentiu a perna e saiu. Entrou o Almir, ótimo atacante, mas que não estava no mesmo ritmo e entrosamento.

JC – O Alex realmente não foi o que foi em muitos jogos decisivos, a partir da conquista da Mercosul de 1998. Ele não estava bem. Mas um craque não se tira. O Felipão brincou com a sorte ao trocá-lo pelo Arilson. Até porque o Alex poderia bater pênalti. Assim como o Paulo Nunes, que teve de sair.

NB – Mas a sorte era nossa. Não conheço campeão azarado. O Cruzeiro estava melhor mas finalizava pouco. Ainda assim, melhor que o Arilson, que deu um chute de pé direito bizarro, aos 33. Sem contar um lançamento bisonho que ele deu logo depois.

FG – Eu temia pelo pior. Não por um gol mineiro, que praticamente acabaria com tudo. Mas pelos pênaltis. O jogo estava fedendo para isso.

NB – Pênalti não é loteria. É frieza, tranquilidade, treino, categoria. Um monte de coisa. Muitas que estavam faltando ao time.Mas não faltava incentivo da torcida. Gritamos quase todo o tempo. Embora, aos 31, eu aderi ao grito “raça, Verdão”. Parecíamos mais cansados que o Cruzeiro.

FG – O time deles seria vice-campeão brasileiro no final do ano (inclusive nos eliminando) e vice-campeão da primeira Copa Mercosul. Não por acaso, vencida pelo Palmeiras.

JC – A experiência adquirida no Mercosul seria fundamental depois para aprendermos a jogar e ganhar a Libertadores, em 1999. Torneio que disputamos exatamente por aquilo que faríamos no final de um jogo muito duro naquele

sábado no Morumbi.

FG – Aos 36 minutos, quando o Galeano errou um passe e jogou para a lateral, achei que estava tudo perdido. Só não saí do estádio porque não há como deixar o Palmeiras na mão. Cheguei a me levantar quando cavamos uma falta na

meia-esquerda. O Zinho bateu com efeito, o Paulo César relou na bola e ela explodiu no travessão.Eram 38 minutos. A única chance nossa no segundo tempo.

Era pouco. Mas por pouco não foi tudo. Mas fiquei meio encanado.

NB – Eu tinha convicção. Não ganharíamos o título.

JEF – Aos 40 minutos, começou a chover mais pesado. E a nossa torcida gritando ainda mais forte.

NB – Aos 43 minutos, o Almir foi derrubado pelo Marcelo Djian, na meia-direita. Falta discutível. Mas ninguém do Cruzeiro reclamou.

FG – Eu só reclamei quando vi o Zinho, de novo, para bater uma falta que era muito de longe.

NB – O Rogério e o Arilson encostaram para bater. Apesar da chuva que atrapalhava o goleiro, pela distância, pensei que o Palmeiras poderia fazer alguma

jogada, levantar a bola na área, qualquer coisa. Menos o Zinho chutar direto.Já vi muito jogador do Palmeiras dizendo o mesmo. O Velloso, quando viu a falta de longe, lá da meta dele, pensou igual. Ele falou: “Para que o Zinho vai chutar

daí…? Não é falta para ele.” Mas o filho do Sr. Crizan nasceu para ser campeão…

FG – O Zinho chutou lá de longe. O Paulo César foi encaixar a bola e ela escapou das mãos dele, bateu no queixo e sobrou quase na linha de fundo, perto

da trave esquerda.

JC – O Oséas veio feito um Oséas e fechou os olhos. Não viu o Almir livre ao lado dele. Nem o Galeano chegando com dois cruzeirenses. Sem o menor ângulo, cabimento, chance, juízo, ele deu uma pancada que raspou o travessão e foi

morrer no canto direito alto da meta do Cruzeiro.

NB – O Velloso disse que mais ouviu a torcida que viu o gol. Ele só viu a bola inflando o alto da rede do Cruzeiro. Eu mesmo levei um tempão para entender o

lance. Celebrei mais pelo grito da torcida que por ter sacado que a bola entrara.

FG – A celebração do gol foi como se fosse uma ola sonora da arquibancada.

Muita gente no Morumbi mais ouviu o grito da galera que viu o gol do Oséas. Até porque nem ele entendeu o que fez. As pessoas gritaram gol mais pela celebração

da torcida e dos jogadores que pelo que viram o Oséas fazer.

JEF – O pessoal do banco conta que, quando o Paulo César deu o rebote e o Oséas se preparou para dar aquela castanhada, o Felipão se levantou e começou

a xingar o centroavante, que deveria rolar para trás para o Almir livre, na pequena área, sem goleiro. O Felipão continuou xingando o Oséas do mesmo jeito quando entendeu que aquele chute totalmente sem nexo era o gol do 2 a 0. O gol do

título. Aos 44 minutos. Ele continuou berrando. Mas agora era de alegria e alívio.

NB – Eu não fui muito confiante ao Morumbi. Fui perdendo a confiança com o jogo. Confesso que poucas vezes me emocionei tanto como naquele gol e a vitória que veio quatro minutos depois. Aquele título nos levou para a Libertadores que conquistaríamos um ano depois.

JC – Conquistas que começaram naquela tarde de frio e chuva. Quando Oséas fez um gol mais improvável que o gol contra que fizera a favor do Corinthians meses antes.

NB – Gol do título que, com dois anos de atraso, redimiu o espetacular Palmeiras de 1996. E fez justiça ao dar a segunda chance a Velloso. Dando a nós a primeira das muitas sensações que teríamos quando conduzidos pelo Felipão.

Quando muitas vezes vivemos e viramos milagres.

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Um sono só. Quase pesadelo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/um-sono-so-quase-pesadelo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/um-sono-so-quase-pesadelo/#respond Wed, 23 May 2018 23:36:24 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/23/um-sono-so-quase-pesadelo/

Neste mesmo espaço, horas atrás, dizíamos que essa noite era daquelas que a vovó dizia ser necessário ter muita cautela e enorme respeito pelo desafio. Entrar como se fosse a última vez e lutar como a primeira. Era noite pra ser ainda mais, pra fazer melhor e não ceder a essa tranquilidade tão problemática. “Viraremos […]

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Neste mesmo espaço, horas atrás, dizíamos que essa noite era daquelas que a vovó dizia ser necessário ter muita cautela e enorme respeito pelo desafio. Entrar como se fosse a última vez e lutar como a primeira. Era noite pra ser ainda mais, pra fazer melhor e não ceder a essa tranquilidade tão problemática. “Viraremos a pauta do próximo plantão”. Previmos! 

Não sei vocês, caros, mas eu, na incumbência profissional de fazer esse pós sofrimento e na tarefa inconsciente do coração de torcer, travei uma longuíssima batalha contra a implacável atração das pálpebras. MAS QUE SONO, Palmeiras. Que primeiro tempo triste fizemos nós e o esforçado América Mineiro. 

Triste em termos. Ótimo para os mineiros que me tiraram do coma de sonhos para ver uma jogada que representou muitíssimo bem o padrão do jogo: coisa de treino. Em linha de passe, Carlinhos recebeu livre na área e rolou para Serginho anotar o tento mineiro. Todos parados esperando a marcação de impedimento que não houve. Diogo Barbosa, como eu, dormiu e deu condições ao americano. 

O segundo tempo, quase tempestade, começou em outro ritmo. Ainda mal organizado e com gestos técnicos horrorosos, mas com grande disposição. Guerra substituiu Deyverson, mas o placar não queria se mexer. Hyoran foi pro jogo na vaga do ineficaz Lucas Lima e, ainda que não com influência dele, logo viu sair o gol do sossego, mas não muito porque quem dorme, a onda e o coelho levam. 

Foi com Willian, aos 18, que o Palmeiras empatou a peleja. Bruno Henrique fez bonita inversão pra Marcos Rocha que emendou passe de cabeça até a cabeça do artilheiro de bigodes para o cantinho direito de João Ricardo. Um coice de cabeça daquele que é, de fato e de direito, o animal moderno do maior do país. 

A pauta do plantão de avizinhou ainda mais com a sensação de paz que tomou conta do Allianz Parque, mais uma vez. Foram vinte e cinco minutos e alguns restilhos de tempo de tricotar a bola e ensonar a torcida que já vinha letargicamente tensa. Amainou-se o ímpeto americano, aquietou-se o nervosismo dos verdinhos, aumentou o meu sono, colocou sob a coberta e confortável na cama a classificação às quartas. 

Uma boa noite de avanço e de muito, mas de muito sono para um Palmeiras que insiste em querer trocar sonhos por pesadelos. Luz abaixo. Quase nada. Apagou. 

Reascende, Palmeiras. Reascende! 

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“Os seis homens de Roger Machado” foi a estratégia que fez a diferença contra o Atlético-PR https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/os-seis-homens-de-roger-machado-foi-a-estrategia-que-fez-a-diferenca-contra-o-atletico-pr/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/os-seis-homens-de-roger-machado-foi-a-estrategia-que-fez-a-diferenca-contra-o-atletico-pr/#respond Mon, 07 May 2018 17:51:50 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/07/os-seis-homens-de-roger-machado-foi-a-estrategia-que-fez-a-diferenca-contra-o-atletico-pr/

De acordo com Roger Machado na entrevista coletiva, quem pudesse assistir a partida em uma câmera aberta entenderia qual foi a estratégia utilizada para vencer o Atlético-PR na Arena da Baixada. O primeiro passo para a vitória é o gol, portanto acredito ter identificado qual a base utilizada por Roger Machado para travar o Atlético-PR […]

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De acordo com Roger Machado na entrevista coletiva, quem pudesse assistir a partida em uma câmera aberta entenderia qual foi a estratégia utilizada para vencer o Atlético-PR na Arena da Baixada. O primeiro passo para a vitória é o gol, portanto acredito ter identificado qual a base utilizada por Roger Machado para travar o Atlético-PR e criar chances de abrir o placar, como conseguiu.

Pelo que percebi acompanhando alguns importantes momentos da partida nas minhas imagens em câmera aberta, o Palmeiras não realizou a marcação alta como fez no Paulistão, quando subia seus atacantes até a linha de fundo, mas encaixotou o meio-campo do adversário com a intenção de eliminar as opções de passe e pressionou no momento certo para roubar a bola ou fazer com que o CAP desperdiçasse sua posse. Deu certo.

Roger Machado utilizou uma linha defensiva de quatro homens, enquanto seis jogadores coordenadamente avançavam em direção aos zagueiros do Atlético-PR para dar o bote no momento certo de recuperar a bola. Entre esses quatro homens, estavam também os laterais da equipe palmeirense.

Para entender melhor a estratégia e visualizá-la em câmera aberta, basta assistir ao vídeo que produzi abaixo com três lances da partida, incluindo o apito inicial e a jogada do gol de Bruno Henrique. Confira!

A estratégia do Palmeiras foi suficientemente inteligente para bater um adversário que não perdia em casa há seis meses e gozava de merecidos elogios pelo futebol apresentado som o comando de Fernando Diniz. O próximo desafio de Roger Machado é o América-MG, em Minas Gerais, mas certamente o torcedor palmeirense já conta com outra boa estratégia para bater o rival Corinthians dentro da Arena Corinthians no próximo final de semana.

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Transmissão, desfalques, provável escalação… tudo sobre Alianza Lima x Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/transmissao-desfalques-provavel-escalacao-tudo-sobre-alianza-lima-x-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/transmissao-desfalques-provavel-escalacao-tudo-sobre-alianza-lima-x-palmeiras/#respond Thu, 03 May 2018 06:00:04 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/03/transmissao-desfalques-provavel-escalacao-tudo-sobre-alianza-lima-x-palmeiras/

Classificado às oitavas de final da Libertadores, o Palmeiras garantirá o primeiro lugar do grupo 8 com uma rodada de antecedência se empatar ou vencer o Alianza Lima, no Peru. A equipe adversária somou apenas um ponto em quatro jogos e está na lanterna da chave. O Junior Barranquilla, que empatou com o Boca Juniors por 1 […]

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Classificado às oitavas de final da Libertadores, o Palmeiras garantirá o primeiro lugar do grupo 8 com uma rodada de antecedência se empatar ou vencer o Alianza Lima, no Peru. A equipe adversária somou apenas um ponto em quatro jogos e está na lanterna da chave.

O Junior Barranquilla, que empatou com o Boca Juniors por 1 a 1 nesta quarta-feira (2), é o único que pode tirar a liderança do Palmeiras. Para isso, o time colombiano precisa torcer para que o Verdão perca no Peru, além de vencer o alviverde com uma vantagem de até sete gols na última rodada da competição, que será realizada no Allianz Parque, no dia 16 de maio.

Quer saber aonde será o confronto, as prováveis escalações, arbitragem e onde assistir? confira o GUIA DO NOSSO PALESTRA abaixo.

Data: 03 de Maio de 2018

Horário: 21h30 (de Brasília)

Local: Estádio Alejandro Villanueva, no Peru

Árbitro: Gery Vargar (BOL)

Assistentes: Jose Antelo (BOL) e Edwar Saavedra (BOL)

Transmissão: Fox Sports e o TEMPO REAL do NOSSO PALESTRA pelo Twitter.

Provável escalação do Alianza Lima: Angelo Campos, Luis Garro, Miguel Araujo, Carlos Ascues e José Guidino; Aldair Fuentes, Rinaldo Cruzado, Tomás Costa e Alejandro Hohberg; Kevin Quevedo e Janio Pósito.

Técnico: Pablo Bengoechea – Desfalque: Cachito Ramírez (machucado)

Provável Escalação do Palmeiras: Jailson; Mayke, Luan, Thiago Martins e Diogo Barbosa; Bruno Henrique, Moisés (Thiago Santos) e Lucas Lima; Dudu, Willian e Borja

Técnico: Roger Machado – Desfalques: Guerra e Felipe Melo (machucados); Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena e Keno (poupados).

 

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8 de Novembro de 2009. A confissão imperdoável https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/8-de-novembro-de-2009-a-confissao-imperdoavel/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/8-de-novembro-de-2009-a-confissao-imperdoavel/#respond Wed, 02 May 2018 10:38:52 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/02/8-de-novembro-de-2009-a-confissao-imperdoavel/

Me lembro como se fosse hoje. Um domingo de sol, no auge dos meus 18 anos. Ainda no início da minha faculdade de jornalismo. Teria que prestar o ENADE naquela ansiosa manhã. Uma prova que serve para medir o desempenho dos estudantes e das universidades. Pouco “importante” pra minha pessoa naquele dia. Fiz a prova […]

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Me lembro como se fosse hoje. Um domingo de sol, no auge dos meus 18 anos. Ainda no início da minha faculdade de jornalismo. Teria que prestar o ENADE naquela ansiosa manhã. Uma prova que serve para medir o desempenho dos estudantes e das universidades.

Pouco “importante” pra minha pessoa naquele dia. Fiz a prova correndo, pois o que estava em jogo naquela tarde de um velho Maracanã lotado, era o que realmente importava nessa jovem e inconsequente cabeça.

Prova feita, direto pro bar acompanhar a 34ª rodada do Brasileirão. De um lado o Fluminense de Cuca brigando para não cair, do outro o Palmeiras de Muricy lutando pelo título brasileiro.

Em certo momento do primeiro tempo, Figuerôa cruza na área do Flu e Obina marca o primeiro do Palmeiras. O árbitro Carlos Eugênio Simon marca uma falta em que só ele viu e anula o gol do Palmeiras.

Um lance que mudou a vida de tantos palmeirenses espalhados pelo Brasil, e também de Curitibanos que no final do ano seriam rebaixados no lugar do Fluminense, que venceu o Palmeiras por 1 a 0 com gol de Fred.

9 anos depois, o hoje comentarista da FOX Sports, Carlos Eugênio Simon, assumiu para Obina ao vivo que errou no lance, e que apitou “falta” somente para compensar um erro cometido segundos antes. (Era tiro de meta para o Flu e não escanteio para o Palmeiras.)

6 anos antes, o próprio Simon havia dito em uma transmissão de um jogo do Palmeiras pela Fox, que Obina havia admitido ter feito falta no lance. Fato que revoltou Palmeirenses e o ex-atacante. Simon ganhou diversas ações na justiça por causa do lance na época.

Naquela tarde, eu ainda adolescente, com um sonho de se tornar jornalista esportivo, já perdia um pouco do tesão e aumentava as minhas desconfianças sobre o nosso esporte bretão. O torcedor se desgasta psicologicamente, financeiramente, fisicamente e tem todas as suas angústias e esperanças deixadas na mão de uma só pessoa.

Simon era um dos árbitros brasileiros mais cotados para ir à Copa do Mundo da África de 2010 e aquele jogo envolvia muita coisa. Fica difícil de acreditar em diversos resultados que torcemos e vivemos nos últimos 20 anos por aqui. Não só contra o meu time. A favor também. Que fique bem claro.

É revoltante, triste. Mina a nossa paixão futebolística como uma flechada no peito.

Como disse o ex-árbitro e hoje comentarista da Espn, Sálvio Espíndola, enquanto a arbitragem no Brasil não ter um comando próprio e profissional, seguiremos sofrendo escândalos e mais escândalos.

Só daqui a 10 anos saberemos o que realmente aconteceu na final do Paulistão 2018.

Está mais do que na hora de clubes, anunciantes e patrocinadores exigirem um futebol mais justo, para todos. Todos os clubes já sofreram ou irão sofrer algo parecido com que o Palmeiras sofreu em 2009. Aqui não está em jogo a indignação seletiva. Está em jogo um futebol melhor para todos.

E que a falta de caráter e hombridade do Sr. Carlos Eugênio Simon faça com que ele nunca mais comente jogos do Palmeiras pela sua emissora. É o mínimo depois desse escárnio. Preserve o seu canal. Preserve a sua audiência, preserve o seu produto.

Achar a confissão debochada normal e no outro dia vociferar contra o amadorismo e a credibilidade do nosso futebol é muito incoerente. Empregar um cidadão desse e ficar discutindo sobre arbitragem 48h por dia também. É preciso ação, profissionalização e muito menos deboche.

Relembre o lance do gol de Obina em cima do Fluminense: 

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