Arquivos SP-93 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/sp-93/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:09:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 12 de junho: o dia de abraçar à distância de tão perto https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/12-de-junho-o-dia-de-abracar-a-distancia-de-tao-perto/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/12-de-junho-o-dia-de-abracar-a-distancia-de-tao-perto/#respond Fri, 12 Jun 2020 10:36:40 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/12/12-de-junho-o-dia-de-abracar-a-distancia-de-tao-perto/

Quando Evair saiu pra esse abraço que há 16 anos não nos dávamos, ele abraçou todos nós. Mesmo que à distância de tão perto depois de tudo tão longe. Hoje, 27 anos depois, não podemos abraçar o Evair como precisamos. Como queremos abraçar tantos que a distância nos proíbe. RelacionadasOpinião: ‘Querida Copa, estava com saudades’Finalmente […]

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Quando Evair saiu pra esse abraço que há 16 anos não nos dávamos, ele abraçou todos nós. Mesmo que à distância de tão perto depois de tudo tão longe.

Hoje, 27 anos depois, não podemos abraçar o Evair como precisamos. Como queremos abraçar tantos que a distância nos proíbe.

Parecia o fim do mundo até então.
Tem sido o fim de vidas há meses.

Não se compara o que estou comparando.

Mas o amor incondicional é igual.
A superação pode inspirar.
A paixão desse Dia 12 e da nossa Academia de 1993 acaba com a desesperança destes e daqueles dias.

Não podemos sair para o abraço com tantos que amamos.

Mas podemos como fazemos há 27 anos dar um gigantesco abraço virtual e à distância no Matador que nos deu a vida e a toda a nossa vida que é o Palmeiras.

Vamos abraçar quem podemos como se fosse o que é hoje.

Vamos abraçar quem não podemos hoje à distância como Evair nos trouxe de volta a ser o que somos.

Não apenas campeões. Apenas Palmeiras.

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Luxemburgo – parte 5 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/luxemburgo-parte-5/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/luxemburgo-parte-5/#respond Sun, 15 Dec 2019 22:25:53 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/12/15/luxemburgo-parte-5/

Eu não teria contratado Felipão em 2018. E teria quebrado a cara. Eu não teria trazido Mano em 2019 (preferia Coudet). E mal deu tempo de saber se iria rolar o que não deu. Eu não sei quem eu contrataria para o Palmeiras em 2020. Jorge Sampaoli eu tinha dúvidas. E quase que a certeza […]

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Eu não teria contratado Felipão em 2018. E teria quebrado a cara. Eu não teria trazido Mano em 2019 (preferia Coudet). E mal deu tempo de saber se iria rolar o que não deu.

Eu não sei quem eu contrataria para o Palmeiras em 2020. Jorge Sampaoli eu tinha dúvidas. E quase que a certeza que teria feito o mesmo que nem foi feito.

Pensei em Garnero do Olimpia. Quem sabe Ramirez do Independiente del Valle. Osorio, talvez.

Luxemburgo eu pensaria em contratar. Para a função de Alexandre Mattos. Não para suceder Mano Menezes.

Foi o plano B de Galiotte. Seria o A de muitos palmeirenses. O B de outros tanto. O C de não poucos. O Z também de muitos. E o "nem pagando" de considerável porção da torcida.

Wanderley era o B quando chegou em abril de 1993 ao Palmeiras. Nelsinho Rosa foi descartado por priorizar o conserto do telhado da casa dele no Rio… Sorte verde: cinco títulos em 20 meses depois de 16 anos de fila.

Foi pro Flamengo em janeiro de 1995 e ainda bem que voltaria rápido em novembro daquele ano para montar time excepcional no primeiro semestre de 1996, campeão paulista com a melhor campanha do profissionalismo.

Em 2002 saiu antes da hora do time que seria rebaixado no BR-02. Em 2008 conquistou com brilho o último Paulista do clube, sendo demitido no BR-09 quando encaminhava boa campanha.

De fato, o último grande trabalho do melhor treinador que vi no Brasil ao lado de Telê Santana.

Técnico, estrategista e manager que merece o respeito que perdeu também ao se perder em algumas declarações e polêmicas tão desnecessárias quanto o desrespeito de seus detratores, tão frágeis quanto seus trabalhos recentes para alguém do nível dele.

Tem gente demais que mais torce contra e distorce o imenso trabalho que fez desde o Bragantino 1989. Culpa não só do nosso desrespeito nosso de cada ano. Também dele que não consegue virar esse jogo.

Um cara que trabalhou um ano no Real Madrid não é um treinador qualquer. Pode não ser o mesmo desde 2009. Mas manter aquele nível é para alguém como… ele. Ainda melhor no que faz do que muitos que não gostam dele porque… Não gostam dele.

Não seria o meu treinador como palmeirense e jornalista para 2020. Mas, desde 1914, só Felipão e Brandão foram tão técnicos no clube.

Merece tudo que ganhou. Não merece tudo que estão querendo tirar dele.

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Os longos degraus de 12 de junho de 1993 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/os-longos-degraus-de-12-de-junho-de-1993/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/os-longos-degraus-de-12-de-junho-de-1993/#respond Wed, 12 Jun 2019 12:00:52 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/06/12/os-longos-degraus-de-12-de-junho-de-1993/

Depois do churrasco da apreensão que virou vitória que virou 4 a 0 que virou fim do jejum em todos os sentidos na família Farias, os pais da Lilian (que era só porquinha cósmica então), os tios, primos, cachorro, papagaio, periquito, porco, foram pra Paulista celebrar com o trio elétrico a conquista do Animal Edmundo, […]

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Depois do churrasco da apreensão que virou vitória que virou 4 a 0 que virou fim do jejum em todos os sentidos na família Farias, os pais da Lilian (que era só porquinha cósmica então), os tios, primos, cachorro, papagaio, periquito, porco, foram pra Paulista celebrar com o trio elétrico a conquista do Animal Edmundo, do Matador Evair, do Monstro do Parque Antárctica César Sampaio, do estrategista Wanderley Luxemburgo, dos campeoníssimos Zinho e Mazinho. Rima que era seleção na Via Láctea da Parmalat, de tantos apelidos criados pelo Roberto Avallone comandando a Mesa Redonda da TV Gazeta, no prédio em frente à festa.

Naquele sábado de frio eu não fiz o programa especial do título. Estava com primos e amigos naquele Dia da Paixão Palmeirense ao lado e também em cima do trio elétrico. No domingo participei do Mesa como fazia desde 1991. Mas sem voz como nunca. Ou desde 1976.

Era meu primeiro título como jornalista. Era nossa primeira festa de campeão na Paulista, tradição paulistana que começou em 1976, na invasão do Maracanã pelo rival batido há exatos (e ponha certos!) 26 anos hoje. Dez anos a mais do que nossa fila. E parece que foi ontem que ficamos séculos sem ser Palmeiras. Mesmo nós sendo ainda mais palmeirenses por 16 anos.

O pai da Lilian resolveu beber pelo jejum encerrado com Evair de ouro. Resolveu ali mesmo pagar uma promessa de “eu tô bem, sei o que tô fazendo”. Quis subir a escadaria da Gazeta de joelhos. Um degrau por título paulista. 1920. 26-27. 32, 33, 34, 36. 1940. Arrancada Heroica de 1942. 44. 47. Ano Santo de 1950. Supercampeão de 1959. 1963. 66 (ano em que nasci). 1972 invicto (primeiro título que lembro). 1974 deixando na fila os mesmos rivais que nos deixaram sair dela em 1993. 1976.

E aquele 1993 melhor do que todos os sonhos.

19 paulistas. 19 degraus da escadaria da Paulista.

Um segurança queria impedi-lo. A namorada conseguiu defendê-lo ali. Conseguiu um “sim” do segurança. Um ano antes de ela dizer sim para ele, ele pra ela, e viverem felizes desde então.

A promessa naquela escadaria da Gazeta todo dia é refeita pela filha daquele amor. Lilian estuda na Cásper Líbero 26 anos depois. Não precisa pagar promessa. Mas o amor dos pais pelo Palmeiras passou pra ela. A promessa de festa agora é procissão de fé profissional. Tudo em nome do amor pelo Palmeiras que a levou a amar o ofício.

“Pode ser acaso ou destino, mas eu mesma prefiro não dizer nada. Só que o Palmeiras está no meu caminho e na minha estrada da vida antes de eu nascer”.

Em nome da Lilian e de tantos apaixonados naquele Dia dos Namorados, obrigado, Sérgio, Mazinho, Antonio Carlos, Tonhão, Roberto Carlos, César Sampaio, Daniel Frasson, Zinho, Edilson, Edmundo, Evair e Luxemburgo. Nossos eternos campeões.

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Evair e dona Zica https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/evair-e-dona-zica/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/evair-e-dona-zica/#respond Fri, 26 Oct 2018 16:49:56 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/10/26/evair-e-dona-zica/

Pênalti pro Palmeiras. Gol de Evair. Era redundância. Assim como Palmeiras campeão era até 18 de agosto de 1976. Mas não vinha sendo até aquele 12 de junho de 1993. E olha que ele já tinha feito o segundo gol. Já estava 3 x 0 Palmeiras com 10 em campo contra apenas 8 corintianos. O […]

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Pênalti pro Palmeiras. Gol de Evair. Era redundância. Assim como Palmeiras campeão era até 18 de agosto de 1976. Mas não vinha sendo até aquele 12 de junho de 1993.
E olha que ele já tinha feito o segundo gol. Já estava 3 x 0 Palmeiras com 10 em campo contra apenas 8 corintianos. O empate naquela prorrogação bastaria para o Palmeiras encerrar a fila contra o maior rival. Era fazer o gol, o quarto, e sair para o abraço eterno.
Mas, naquele pênalti, o filho de dona Zica carregava sobre os ombros que tinham ficado 52 dias fora por lesão os 16 anos de fila. Em Crisólia, onde o filho Evair um ano antes jogava na várzea quando havia sido afastado pelo mesmo Nelsinho que dirigia o Corinthians em 1993, dona Tereza via o jogo pela TV quando Edmundo sofreu o pênalti de Ricardo. E ninguém sofreu mais do que ela naqueles instantes. Nem os palmeirense que sofriam desde 1976. – Por que o meu filho tem de bater esse pênalti? Por que justo ele?! Porque Ele é justo. Dona Zica não aguentou e saiu da sala, de casa, e foi pra rua pra não ver tudo o que a gente revê como se fosse agora. Tudo que Evair assim definiu: – Quando parti pra bola, eu via tudo e não ouvia nada. Parecia que eu sai pra bater o pênalti em 1976 e só cheguei na bola em 1993. Quando ela saiu do meu pé, aí eu não vi mais nada e ouvi tudo.
Dona Zica também não viu. Mas ouviu a casa e Crisólia explodirem no gol do filho Evair. Do nosso Matador que nos deu a vida para celebrar 1993.
No dia seguinte à derrota pro Boca, Evair perdeu a mãe. Toda a força para quem nos deu a luz.

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Dá! Não tem textão. Mas dá! https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/da-nao-tem-textao-mas-da/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/da-nao-tem-textao-mas-da/#respond Thu, 25 Oct 2018 15:44:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/10/25/da-nao-tem-textao-mas-da/

Eu não vou escrever nenhum texto motivacional pra gente reverter contra o Boca os 5 minutos que pareceram fatais na Bombonera. Eu prefiro ver no YouTube o troco do Palmeiras no Derby semifinal do SP-86, aqueles 3 x 0 contra eles e contra o árbitro do primeiro jogo. Eu vou ver os 4 x 0 […]

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Eu não vou escrever nenhum texto motivacional pra gente reverter contra o Boca os 5 minutos que pareceram fatais na Bombonera.

Eu prefiro ver no YouTube o troco do Palmeiras no Derby semifinal do SP-86, aqueles 3 x 0 contra eles e contra o árbitro do primeiro jogo. Eu vou ver os 4 x 0 do SP-93 depois do Gol Porco no primeiro jogo contra o Corinthians, quando parecia que a viola já estava em cacos.

Não quero nem ver. Vou rever aqueles 4 x 1 no Flamengo no Maracanã do time do Telê, no BR-79. Os 4 x 2 do Euller quando faltavam menos de cinco minutos pra dois gols na Copa do Brasil-99. Aquilo inspirou para reverter a derrota em Buenos Aires para o River, e levar pros pênaltis a Libertadores de 1999 em casa, contra o Deportivo Cali.
Eu não vou fazer textão. Vou ficar na minha vendo os 4 x 2 contra o favorito Vasco em São Januário na Liberta campeã. Ou os 2 x 0 no Morumbi com os reservas este ano. Os dois 2 x 0 contra o Grêmio no BR-18. Lá e cá. Vou rever os 2 x 0 na Bombonera este ano – maior vitória brasileira lá. E o 6 x 1 no Boca em 1994 – maior derrota deles fora de casa em Copas.

Pena que não tem imagem da Copa Rio pra ver a gente eliminando o Vasco favorito na semi e ganhando a final da Juventus que nos goleara no Pacaembu.

Tem aquele 3 x 0 no Coritiba no Palestra, no BR-72, que encaminhou o título e não tinha nem 10 mil no estádio que já nos dava como eliminados. O Robertão de 1969 a gente era lanterna e na final tivemos que esperar o fim de outro jogo no Mineirão para celebrar o título contra o Cruzeiro. Como em 1998 a Copa do Brasil ganhamos naquele chute maluco do Oséas. Em 2012 com aquele gol do estranho Betinho. Em 2015 contra o favorito Santos nos pênaltis do Prass.

A virada em menos de 10 minutos contra o Inter no Morumbi, no BR-73. O gol do Andrei Girotto contra eles em 2015. Em menos de 20 minutos o César Maluco acabando com o Grêmio no Robertão de 1967, em menos de 20 a gente ganhando do Vitória no BR-93.
Vou rever tudo isso. E vou rever na quarta que vem. Que vamos, Palmeiras!

Mas sem textão motivacional. Quem vive de passado é quem tem história. Quem tem memória revive. E vive melhor.

Viva!

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Choque-presidente! São Paulo 0 x 2 Palmeiras. https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/choque-presidente-sao-paulo-0-x-2-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/choque-presidente-sao-paulo-0-x-2-palmeiras/#respond Sat, 06 Oct 2018 23:38:11 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/10/06/choque-presidente-sao-paulo-0-x-2-palmeiras/

Desde o espetáculo de Alex em 2002. 16 anos e meio. Quase o mesmo tempo da fila de 1976 a 1993. Quando num sábado à tarde de frio em junho, como nesta inusitada tarde-noite gelada de outubro, o Palmeiras encerrou no mesmo Morumbi um jejum incômodo. Não de títulos, que eles chegaram no período. Mas […]

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Desde o espetáculo de Alex em 2002. 16 anos e meio. Quase o mesmo tempo da fila de 1976 a 1993. Quando num sábado à tarde de frio em junho, como nesta inusitada tarde-noite gelada de outubro, o Palmeiras encerrou no mesmo Morumbi um jejum incômodo. Não de títulos, que eles chegaram no período. Mas sem vitórias contra o dono da casa.

São Paulo de volta ao lugar dele. Brigando por canecos. Levando mais de 56 mil pessoas ao estádio apoiando bastante o time até quando deu. Porque só acertar e meta do visitante aos 37 do segundo tempo num chute de canela de Rojas é pouco. Só obrigar o baleado Weverton a fazer uma defesa difícil aos 41 depois de um chute torto de Reinaldo é quase nada. Criar apenas três chances em 90 minutos em que o São Paulo era mais obrigado a vencer que o Palmeiras a quebrar o tabu é para irritar o tricolor como ele vaiou o time no intervalo.

Torcedor que nem teve forças para fazer o mesmo ao final de um Choque-Rei que poderia ter sido ainda pior se o sempre atrapalhado Wilton Sampaio tivesse marcado a falta que seria cartão vermelho a Sidão, aos 9, quando o goleiro evitou um gol de Deyverson depois de absurdamente se atrapalhar na reposição de bola. Como bisonhamente o São Paulo não soube criar, finalizar e jogar em quase todo o clássico.

Mais choque que rei na primeira meia hora de véspera de eleição presidencial. Mais Palmeiras na bolha de bola de 3min24s letais. Quando Dudu, aos 33, bateu escanteio mais uma vez com impressionante efeito para o irrepreensível Gómez fazer de cabeça, largado pela zaga tricolor. Num contragolpe, na sequência, Dudu (mais uma vez o melhor ao lado dos zagueiros, de Moisés e de Felipe Melo) mandou na trave a bola que Moisés recuperou, Mayke cruzou, e o Menino Maluquinho Deyverson ampliou de cabeça, aos 36.

Mais não precisaria fazer o Palmeiras depois. Ainda que fosse mais perigoso no contragolpe, quando Aguirre montou o São Paulo no 4-2-4, com Gonzalo brigando o que nem isso fez Diego Souza, Rojas em má jornada pela direita, e Everton enfim voltando, mas sem ritmo. Também porque o 4-1-4-1 verde foi inteligente e bem executado, e com Dudu de novo flutuando por dentro em um 4-3-1-2, com Moisés fazendo várias funções, e Felipe Melo soberano à frente dos zagueiros que têm sido os melhores do Palmeiras de um time B que joga como A. Se é que tem reservas esse time com 22 titulares.

Felipão conseguiu a sétima vitória com apenas 4 titulares. Mais três empates. Assim assumiu a ponta e a ampliou na rodada. 80% de aproveitamento. 85% de aproveitamento no returno. Campanha de campeão.
Se vai ser, ainda depende dos rivais, também pela força do Grêmio e crescimento do Flamengo.
Mas ninguém parece mais pronto que o Palmeiras. Seja qual for a escalação, a escalada rumo ao topo e ponta se mantém.

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Virando o jogo em 3 de setembro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/virando-o-jogo-em-3-de-setembro/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/virando-o-jogo-em-3-de-setembro/#respond Mon, 03 Sep 2018 19:43:21 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/09/03/virando-o-jogo-em-3-de-setembro/

O primeiro título que lembro foi bebendo Guaraná caçulinha que sobrou da minha festa de 6 anos. 3/9/1972. Palmeiras campeão paulista invicto no empate sem gols contra o São Paulo. Mais 14 anos, 3/9/1986, Kita fez 1 a 0, Denys falhou e foi 2 a 0, Amarildo diminuiu, a bola do Éder raspou a trave […]

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O primeiro título que lembro foi bebendo Guaraná caçulinha que sobrou da minha festa de 6 anos. 3/9/1972. Palmeiras campeão paulista invicto no empate sem gols contra o São Paulo.
Mais 14 anos, 3/9/1986, Kita fez 1 a 0, Denys falhou e foi 2 a 0, Amarildo diminuiu, a bola do Éder raspou a trave no fim. No Morumbi, Inter de Limeira 2 x 1, achei que não veria mais título na vida. Na madrugada, nosso goleiro Martorelli chegou em casa arrasado, a mulher tinha ficado nervosa, a criança chegou antes da hora.
Mais 12 anos. 3/9/1998. A bolsa da mãe rompeu na véspera, meu aniversário. 16 horas de trabalho de parto. Até que o que havia sido o dia do primeiro título em 1972 e o do maior vexame em 1986 vira um eterno 3 de setembro de alegria. Nasceu meu mais velho. Luca.
Faz 20 anos. E parece que foi ontem. Os 46 de 1972 parecem décadas. Os 32 de 1986 parecem flagelos no inferno. Mas os 20 do meu mais velho só me deixam mais novo.
Até porque mostram que não têm derrotas definitivas como a de 1986. Ela serviu para crescermos. E deixar 12 de junho de 1993 ainda melhor e maior. O 3 de setembro de 1998 virou o jogo. História. Alegria eterna.
Não é só uma partida. É o jogo da nossa vida. Com vitórias e invencibailidades como 1972. Derrotas e vergonhas como 1986. E a alegria de ser pai mais do que ter filho como 1998.

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Família Palmeiras: o clube é dos brasileiros https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/familia-palmeiras-o-clube-e-dos-brasileiros/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/familia-palmeiras-o-clube-e-dos-brasileiros/#respond Tue, 14 Aug 2018 13:06:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/14/familia-palmeiras-o-clube-e-dos-brasileiros/

O maior campeão do Brasil é o Palestra que era Italia e foi forçado a ser de São Paulo até ser obrigado a plantar Palmeiras onde canta o periquito nos campos brasileiros. Um dos motivos que o levaram além dos títulos a conquistar brasileiros mais verdes que amarelos pelo país. Palmeiras que é de todo […]

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O maior campeão do Brasil é o Palestra que era Italia e foi forçado a ser de São Paulo até ser obrigado a plantar Palmeiras onde canta o periquito nos campos brasileiros. Um dos motivos que o levaram além dos títulos a conquistar brasileiros mais verdes que amarelos pelo país. Palmeiras que é de todo o Brasil como por ele jogou na Copa Rio e foi toda a Seleção na inauguração do Mineirão.

Palmeiras que não se escolhe, nos acolhe. E precisa mesmo abrir os braços para quem abriu o coração como André Mendes, em Maceió. Ele faria 12 anos pouco depois de 12 de junho de 1993. Filho único, órfão de pai, não torcia nem por CSA ou CRB em Alagoas. Mas viu pela TV o final do SP-93 e da fila de 16 anos do Palmeiras. Ele não sabia disso. Mas ele foi cativado pelos braços abertos de Evair no segundo e no quarto gols dos 4 a 0 no Corinthians.

Ficou Palmeiras. E pôde viver e vibrar a fase “arretada” da Via Láctea da Parmalat. André jogava bola com a 9 de Evair. Celebrou na cantina do Marista o gol do Oséas na Copa do Brasil-98. E toda a escola mangava da cara dele quando o Palmeiras perdia. “Mangava”… Essa eu não sabia. Como muita gente não sabe e não entende – e, pior, não respeita – a opção de alguém de torcer por qualquer clube de qualquer lugar. Não é “moda”. É amor. É pra respeitar. Ponto.

André faria 18 anos em 16 de junho de 1999. Tudo certo pra viagem de formatura para Porto Seguro. Mas como perder a final da Libertadores no Palestra contra o Deportivo Cali, justo no dia da maioridade?

Do Porto Seguro do descobrimento do Brasil para a conquista da América em São Paulo. André chegou dias antes na cidade. Cara e coragem. Sem ingresso. Batalhou e conseguiu um. Pintou um cartaz de criança de quinta série escrito: MACEIÓ/AL RUMO AO JAPÃO.

Chegou bem cedo na final no seu dia de aniversário. Assistiu ao primeiro tempo sem gols perto da Mancha, no meio do campo, onde sonhava. No intervalo, levantou o cartaz mal desenhado. Muito pior entendido… Foi chamado de “Paraíba” e teve de sair de lá…

O Palmeiras a minutos de conquistar a América e palmeirenses perdendo o Brasil, o respeito, a educação, a família Palmeiras…

Mas um cidadão de fato ficou comovido e deu o celular a ele. Disse que era só ligar se quisesse conhecer o clube. E André foi para atrás do gol do placar. Hoje o Gol Norte. Onde o ídolo Evair fez de pênalti. Como de pênalti empatou o Deportivo Cali e ia levando o caneco até Oseinha da Bahia (da mesma região de Alagoas, da Paraíba, seus preconceituosos da talibancada!) desempatar em lance de Júnior – outro baiano. Oséas que levantou a camisa para mostrar a homenagem aos 450 anos da sua Salvador. Como ele mais uma vez era o nosso redentor.

“Foi muito emocionante o segundo tempo. Até hoje lembro os apitos dos torcedores quando o Deportivo pegava na bola, e o silêncio quando ela estava com o Palmeiras”.

Foi um jogo que André mais ouviu ou mais lembra o que ouviu. Porque ele não viu mais nada depois que Zinho bateu o primeiro pênalti da decisão no travessão.

“Abaixei a cabeça e não vi mais nada. Só rezava. Só ouvia”.

E ouviu o Palestra começar a virar o jogo depois do gol de Roque Júnior. Quando ele incendiou a torcida que passou a gritar “fora”.

E foi trave o pênalti de Bedoya. E depois seria fora o decisivo de Zapata.

“Foi quando ouvi um barulho que nunca ouvi na minha vida. Aquela massa gritando, chorando, ambulância, bandeira, algo que não consigo ainda explicar. Como a minha paixão pelo Palmeiras. O maior presente de aniversário da minha vida”.

O ritual de passagem para a vida adulta de André, de fato, é o da permanência na deliciosa infância do torcedor.

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Horas depois, o amigo de arquibancada o colocou dentro do clube. Na sala de troféus onde acabara de chegar a Copa Libertadores.

Ainda bem que algumas fotos ele conseguiu salvar. A fumaça verde da torcida quase estragou a máquina fotográfica. Mas essas não tinham como perder. Como aquela final.

André sofreu com 2002. 2012. Mas fez questão de voltar na final da Copa do Brasil de 2015. De novo nos pênaltis. Do outro lado do campo. Prass sempre.

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Fazendo a festa de todo o palmeirense de todo o Brasil. Ainda que alguns palmeirenses de São Paulo não aceitam os que não são como André. Ainda que muitos alagoanos como André não o aceitem porque ele não torce pelos clubes locais…

Renegado no berço, desrepeitado na casa que adotou, André não dá bola. Em Maceió é chamado de “paulista”. Em São Paulo, de “Paraíba”. Quando, de fato, André e muitos são apenas palmeirenses. Como todos nós, brasileiros ou não, italianos ou não, paulistas ou não.

Apenas palmeirenses. Jamais metidos a besta como algumas bestas metidos a palmeirenses.

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